28 de out. de 2011

A influência da internet nas mobilizações sociais

Por Camila Curado
A Marcha Contra a Corrupção teve sua primeira edição em sete de setembro desse ano. Uma mobilização que contou com 25 mil pessoas e chamou a atenção da mídia. Por mais que o assunto não fosse detalhado nas matérias dos jornais, ele esteve estampado nas manchetes.

25 de out. de 2011

Cobertura dos Jogos Pan-Americanos 2011

Por Ramilla Rodrigues
Por tempos, nos acostumamos a acompanhar o Brasil nas competições esportivas a nível mundial e regional pela cobertura global. Competições de futebol são mais fáceis de lembrar, visto que é considerado o esporte nacional e paixão dos brasileiros, capaz de parar o país inteiro por 90 minutos.

Não temos propriamente uma cultura de acompanhar outros esportes. O vôlei masculino e feminino conquistou o público brasileiro graças a títulos em escala internacional. Esportes tradicionais no currículo escolar como o handebol e o basquete não têm o mesmo apelo que o futebol e o vôlei. O que dizer, então, de modalidades esportivas pouco conhecidas no Brasil?

Nesse sentido, a cobertura de jogos olímpicos e pan-americanos daria aos espectadores um conhecimento mais amplo, mesmo a título de curiosidade, do cenário esportivo. Não é o que ocorre. O brasileiro tem pouco costume de acompanhar esse tipo de competição. Daí podemos refletir a atuação da mídia e seu papel nesse costume.

24 de out. de 2011

DiscurSOS da Mídia (24/10/2011)


17 de out. de 2011

Queda do besteirol midiático

O programa Custe o Que Custar (CQC) é um programa humorístico brasileiro, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão (Band). Era apresentado por Marcelo Tas, Marco Luque e Rafinha Bastos, até que Rafinha Bastos fez uma piada que causou polêmica midiaticamente e na sociedade civil, o que resultou na sua demissão da emissora. Acompanhe o vídeo:
O SOS Imprensa esta semana colocou em pauta o caráter de tal piada e a repercussão que a mesma causou nos principais meios de comunicação. Alguns dos questionamentos feitos pelo projeto foram: até onde vai a barreira que separa o humor do repúdio? Será que existem limites para frases provocadoras?

11 de out. de 2011

Onde está a honestidade?

Por Ingridy Peixoto
Ser honesto vale muito menos que solucionar problemas! Quando me fazem uma pergunta, dizer a verdade é a última possibilidade que me ocorre. Não foram poucas as vezes em que pensei comigo mesma sobre o que dizer, e poderia ter me saído muito bem dizendo a verdade. Quando fugi da réplica que deveria ser a mais óbvia, quase sempre foi para economizar trabalho. Se explicar demais cansa! E claro, é intrínseco ao ser humano parecer bom. Como você reagiria se alguém realmente respondesse ao automático como vai?
-        Olha só, fulano da portaria, não vou lá muito bem não. Minha filha agora inventou de ficar saindo sem avisar. As contas a gente não consegue pagar. E o menino anda mal de matemática, nem sei o que faço. Não bastasse isso, ontem mesmo percebi que não amo mais meu marido.
Coitado, tamanho seria o choque do pobre porteiro, só estava sendo cordial! Se ela falasse – Bem! E você? – o problema estaria solucionado. Então repito a pergunta feita por Noel Rosa já no título de uma de suas canções: “Onde está a honestidade?”
Ora, nesse mundo cheio de pequenas mentiras está o jornalista. Do compromisso com a verdade, objetividade e imparcialidade ele ao menos já ouviu falar, e muito!

9 de out. de 2011

O lado negro da força

Por Ramilla Rodrigues
Há cerca de um mês a angolana Leila Lopes foi coroada Miss Universo 2011. Muitas polêmicas cercaram a eleição, algo normal quando se trata de um concurso de beleza. Porém as discussões não se restringiram apenas ao campo da justiça na escolha dos jurados.

Diversas manifestações foram vistas, em especial nas redes sociais, e algumas com tom pernicioso. A nova Miss Universo é negra, algo que despertou discussões que deveriam ser anacrônicas, mas vez ou outra mereceram reflexão.
Antes de rotular por racistas os comentários feitos pelos usuários da internet, inclusive brasileiros, vale a pena observar as referências estéticas, bem como os paradigmas que cercam a sociedade.

3 de out. de 2011

Jornalismo, sangue e intelectualidade

Por Ingridy Peixoto

A Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília recebeu no dia 22 de setembro Carlos Chagas, jornalista e professor emérito da UnB. Chagas foi até a FAC em virtude do lançamento do livro Jornalistas-intelectuais no Brasil, do também professor Fábio Pereira. O ex-professor falou pouco da obra de Pereira, inclusive declarou-se contrário a essa prática, que segundo ele, pode roubar do leitor o conhecimento total do texto. Carlos Chagas, entretanto, elogiou a diferença que é feita no livro entre jornalista e escritor e aproveitou para usá-la como gancho na defesa do diploma de jornalismo para exercício da profissão. “Na universidade aquele que simplesmente nasce com o dom de escrever adquire conhecimentos organizados, necessários para desenvolver o culto à notícia”, defendeu.