tag:blogger.com,1999:blog-72987052024-03-13T14:34:49.616-03:00SOS InterativoSOS Imprensahttp://www.blogger.com/profile/03436785994813294831noreply@blogger.comBlogger213125tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-46633264012734007332015-06-30T18:23:00.000-03:002015-06-30T18:23:54.683-03:00Quais são suas prioridades?<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por Vivi Morais</i></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo parece muito valioso quando você é novo. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seus bens materiais, seu trabalho, sua aparência, suas palavras e sentimentos - e a exposição deles.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo tem uma importância decisiva e parece que toda e qualquer decisão vai mudar o resto da sua vida como se você fosse ser jovem para sempre e como se todo aquele valor não fosse mudar. Como se as pessoas fossem ficar lá para sempre também - elas podem até ficar “para sempre” mas como cantou Renato Russo “o pra sempre sempre acaba”. Nem que seja com a morte.<br />Independente do campo profissional, passamos a vida buscando notoriedade, amores infinitos ou ao menos um trabalho que nos dê uma futura estabilidade financeira. Procuramos atingir metas pontuais e para chegar lá abusamos da coitada da nossa saúde - mas aí já é tópico para outro texto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos espelhamos em pessoas de vinte e muitos anos, queremos alcançar os objetivos de pessoas de trinta e poucos anos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas quantas daquelas figuras nas quais você se espelha estão vivas pra você? Existem aquelas pessoas as quais suas imagens foram congeladas em certa idade - ou pela morte ou pelo tempo mesmo. Seja Chico Buarque, seja Brigitte Bardot. Pessoas que foram endeusadas em certo período de suas vidas mas que, como todo mundo, envelheceram.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/0e/2d/44/0e2d4417ba249bace6ee004502d3ba4a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/0e/2d/44/0e2d4417ba249bace6ee004502d3ba4a.jpg" width="212" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Fonte: Pinterest</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas como é que a gente vai lembrar disso se a todo momento somos bombardeados com prevenções e métodos "antienvelhecimento" como se envelhecer fosse uma doença. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infinitas formas de fugir do corpo que uma hora ou outra vai ceder.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos de concordar que não é muito justa a imagem que nos passam dos setenta anos de idade. Congelam-se os corpos, as palavras e até os desejos sexuais dos mais velhos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas sabe de uma coisa? Você muito provavelmente vai chegar lá. Porque na vida se não é passageiro é o fim. Se você não está morto, você está envelhecendo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pele flácida, a aposentadoria, os sentidos cedendo.<br />Pessoas indo, vindo, mudando, morrendo, nascendo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo isso é tão natural e lindo quanto o movimento da Terra.<br />E o que são as prioridades?<br />Talvez sejam aquelas coisas que você deseja que durem por mais tempo.<br />Talvez sejam as coisas que você acredita que vão te fazer durar por mais tempo.</span><br />
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12570764125852201692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-70100634590802799012015-06-17T02:12:00.000-03:002015-06-17T02:28:07.406-03:00Meios de Comunicação auxiliam no Combate ao Tabagismo <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">No final do mês de maio, o SBT
(Sistema Brasileiro de Televisão) lançou a campanha “Advertências impossíveis
de ignorar”, que tem como objetivo diminuir o uso do cigarro no Brasil. A
agência de Publicidade responsável pela campanha é a Publicis Brasil. A
principal aposta da ideia é um hotsite em que a pessoa cria sua
própria advertência para pôr no maço de cigarro de quem ela quer que pare de fumar. O início da veiculação da iniciativa
coincide com o Dia Mundial Sem Tabaco, 31 de maio. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxFAmR1ysw1LkB-8UlhUUAVD5jeN-2fYRMqFASQahwxIpVn8h0Hd1EJTFH7duY1b5YUzhNfXq0Zb5L4cH3Up2XKs_G6m349CG0l0SOLw3sljRzgOLcyF7cjUmrBpmuTk6axEyzNw/s1600/campanha+sbt.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxFAmR1ysw1LkB-8UlhUUAVD5jeN-2fYRMqFASQahwxIpVn8h0Hd1EJTFH7duY1b5YUzhNfXq0Zb5L4cH3Up2XKs_G6m349CG0l0SOLw3sljRzgOLcyF7cjUmrBpmuTk6axEyzNw/s400/campanha+sbt.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif; line-height: 150%;">Fonte: </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;">http://www.sbt.com.br/semtabaco/ </span></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;">Dados do Vigitel (</span><span style="background: white; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Vigilância de Fatores de
Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do ano de
2013, mostram que o número de fumantes no Brasil caiu para 11,3%. Para se ter
uma ideia, em 1989, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostrou que o número de fumantes em território nacional era de 34,8% da
população. </span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 9.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 15.0pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Um estudo divulgado em 2013, no <em><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Relatório Semanal sobre Morbidade e Mortalidade, </span></em><em><span style="border: none windowtext 1.0pt; font-style: normal; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">chamado </span></em></span><span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;">Antismoking Messages and Intention to Quit - 17 Countries,
2008–2011 (em tradução livre: Mensagens antitabagismo e intenção de parar –
17 países, 2008 -2011) mostra a eficácia de quatro meios de comunicação (televisão,
rádio, letreiros, jornais ou revistas) em campanhas contra essa droga.</span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 9.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 15.0pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"> <span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Como o
título já sugere, a pesquisa foi feita a partir de dados dos 17 países que
fazem parte do GATS (</span></span><span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; line-height: 150%;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Global
Adult Tobacco Survey). O GATS é ligado a OMS (Organização Mundial da Saúde) e
faz levantamentos levantamento de dados acerca do uso do tabaco entre adultos.
O Brasil é o único membro da América do Sul que faz da pesquisa.</span><o:p></o:p></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">No levantamento foi constatado que
a porcentagem de fumantes no Brasil é de 16,9 %. Do total de usuários do
cigarro 18,7 % afirmam que pretendem largar o hábito. Não obstante, a pesquisa
apurou o número de fumantes que noticiaram informações antifumo nos últimos 30
dias: 45,3 % na televisão, 16,8% no rádio, 22,6% em letreiros, 12,8% em
jornais ou revistas e 55,1 % em qualquer um dos quatro meios mencionados
anteriormente. Ademais, 90,7% dos
fumantes afirmam terem visto alguma advertência em rótulos de cigarros, e 54,9% dizem terem visto marketing pró-tabaco. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 150%;">É inegável que os meio de
comunicação de massa, principalmente os que têm um forte apelo visual e
emotivo, exercem um papel fundamental nas campanhas antitabagismo. Conquanto,
deve-se ressaltar outras formas de combate ao tabagismo, tais como: a lei
antifumo regulamentada em 2014 e o uso obrigatório de advertências em maços de
cigarro em 2002.</span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 150%;">Referência Bibliográfica</span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;">http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6221a2.htm?s_cid=mm6221a2_w</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14208652837869808081noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-13637218279760463382015-06-10T09:43:00.000-03:002015-06-10T09:47:25.414-03:00Indústria médica e farmacêutica: uma indústria como outra qualquer?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Por Carolina Nascimento<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Sábado, 3h45 da
manhã. Entorpecida com sintomas da gripe, vejo-me sentada em um dos frios
bancos de um hospital particular. É preciso ter uma credencial para estar ali,
afinal não é qualquer um que pode circular por tão seleto ambiente. Assim, mostro
minha carteirinha do plano de saúde e logo a atendente me direciona para a
distribuição de pulseirinhas VIP. Ganhei a verde. Urgência relativa. Talvez eu
não seja tão VIP assim. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Depois de tirar
minha pressão e de um breve desconfortável papo-de-elevador sou encaminhada
para o balcão de atendimento. Difícil entrar nessa festa. Apresento mais uma
vez minha credencial, agora com minha identidade. Papelada. Burocracia.
Sento-me de novo e aguardo o médico. Alguns minutos depois sou chamada e quando
vejo já estou medicada com uma agulha na veia. (Open bar?). </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Saio do
hospital, me dirijo a farmácia e gasto 15% do meu salário em três caixas com 8
comprimidos que me farão sentir melhor. Nem leio a bula, seria esgotar mais
ainda meu cérebro com aqueles palavrões que nem sei pronunciar. Tomo o remédio,
mas não consigo deixar de sentir um desconforto generalizado. Talvez possa ser
o ar condicionado gelado do hospital, o cheiro de álcool em gel e borracha, a
constante limpeza do ambiente ou a frieza dos cuidadores. Mas uma coisa é
certa, a assepsia encontrada em hospitais não só previne o contágio do paciente
com a bactéria, mas também o contato do paciente leigo com a indústria médica e
farmacêutica.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O que é
realizado dentro de uma comunidade científica é meticulosamente analisado antes
de ser apresentado ao grande público. A grande caixa-preta da medicina –
fechada e intocável - nos faz levantar muitas questões: em um mundo tão moderno
e acelerado, como ainda não temos cura para doenças quase centenárias como AIDS
e câncer? Porque o ebola matou primeiramente milhares na África, mas só quando
chegou aos EUA que se investiu em pesquisas para buscar uma cura? Quem define e
hierarquiza os objetos de estudo dos cientistas? A sociedade não deveria
interferir, demandando pesquisas?</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em 2007, o
periódico <i>La Vanguardia </i>publicou uma entrevista [1] com o Nobel de medicina
Richard J. Roberts com afirmações muito graves contra a indústria farmacêutica.
Roberts denuncia o bloqueio dos medicamentos que curam e o desvio das pesquisas
para que não se chegue a nenhuma resposta, pois curar não gera lucro. Sete anos
depois, o Nobel voltou à [2] mídia afirmando que haviam deturpado suas palavras
e que não era isso que ele teria dito. Dito ou não, o periódico levantou
questões muito válidas que continuam passeando em meu imaginário,
principalmente quando espirro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
[1]<a href="http://www.sinfarmig.org.br/?op=conteudo&id=643"> http://www.sinfarmig.org.br/?op=conteudo&id=643</a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
[2] <a href="http://charlatanes.blogspot.com.br/2013/12/el-nobel-richard-roberts-se-me-cito.html">http://charlatanes.blogspot.com.br/2013/12/el-nobel-richard-roberts-se-me-cito.html</a>
(em espanhol)</div>
Carolina Nascimentohttp://www.blogger.com/profile/00210567288559078639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-12141869695399371682015-05-26T22:24:00.002-03:002015-05-30T13:18:56.421-03:00Atrás da tela de um computador: quem somos?<div class="MsoTitle" style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit; font-weight: normal;"><i>Por Ana Cláudia Gonçalves </i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<i><span style="font-family: inherit;">Homem é acusado de pedofilia por tirar selfie perto de crianças e, logo
depois de confirmado o engano, acusadora é perseguida nas redes sociais.<o:p></o:p></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Vivemos
hoje o que se pode chamar da era da autopromoção. Por de trás das telas de
nossos computadores achamos que estamos completamente seguros e isso é extremamente perigoso. Temos essa impressão errada de que agora podemos falar tudo que nos vier a cabeça. Não nos preocupamos com as </span>consequências<span style="font-family: inherit;"> de nossas palavras, pois não podemos ver a reação do outro. Tornamo-nos repórteres de nós mesmos, fazendo
matérias e fotos constantemente da nossa imagem como se fossemos celebridades
da maior importância e distribuímos xingamentos e discursos de ódio a quem quiser ouvir.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEGNLYqeVlGdjxhZbxyjaxfefKxhWwmcw3EFVpXyelbb1QJg7KnhaSKdXLbtvAbakrS5eZqzbL8B99SU7U3jOE4apE1YIQL2eQewOnr_kTEIDGMO9Vj-U1iImCrcN3tlFF-MBvFQ/s1600/k.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEGNLYqeVlGdjxhZbxyjaxfefKxhWwmcw3EFVpXyelbb1QJg7KnhaSKdXLbtvAbakrS5eZqzbL8B99SU7U3jOE4apE1YIQL2eQewOnr_kTEIDGMO9Vj-U1iImCrcN3tlFF-MBvFQ/s320/k.jpg" width="270" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="background: white; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="background: white; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">O caso
ocorrido na Austrália semana passada exemplifica bem isso. Um homem que andava pelo
shopping de Melbourne, na Austrália, passou por um cartaz em uma loja de
brinquedos que comemorava o conhecido Dia do Star Wars, 4 de maio. Por ser fã
da série, assim como seus filhos, o homem decidiu tirar uma famosa <i>selfie </i>com o pôster para mandar para
seus filhos. Pediu, então, licença as crianças que se encontravam ali, tirou a
foto e saiu. Uma atitude bem normal, nada de extraordinário.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> A mãe de uma das crianças que estava próxima ao
local, contudo, viu a cena e a interpretou como um ato de pedofilia do homem,
assumindo que ele tirava uma foto das crianças e não do cartaz. A mulher
fotografou o homem no local e postou em seu perfil no facebook chamando-o de <i>creep</i>, expressão que denota pessoa
esquisita e, geralmente, de mau caráter. Logo a imagem se tornou viral, com mais
de 20 mil compartilhamentos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9FVrmzH058lS9jF84Pc6iwasYWoTVShnF2BdhcTjplqL2PtZn_ku9yyVkP32BwLOgmV6nvQyz6sUX3IQW9J7HZ6qQZ3Jivbl1WzOyMefaw0X3DqGwKx8G0WFDewlAgfCInEVzhQ/s1600/kk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9FVrmzH058lS9jF84Pc6iwasYWoTVShnF2BdhcTjplqL2PtZn_ku9yyVkP32BwLOgmV6nvQyz6sUX3IQW9J7HZ6qQZ3Jivbl1WzOyMefaw0X3DqGwKx8G0WFDewlAgfCInEVzhQ/s320/kk.jpg" width="261" /></span></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="background: white; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">A foto tirada pela mãe. FOTO:
REPRODUÇÃO/FACEBOOK</span></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O homem apenas se deu conta do que estava ocorrendo quando recebeu ligações de parentes pedindo para tomar cuidado ao sair do trabalho, pois ele já havia recebido diversas ameaças via redes sociais. Desconcertado, o homem resolveu recorrer a imprensa para contar seu lado da história e tentar recuperar o pouco de sua imagem que tinha restado. Imediatamente, a internet mudou de lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
A mulher, que antes era acusadora e ao mesmo tempo vítima, passou a ser vista como inconsequente e agora era taxada de caluniadora. Recebeu diversas ameaças, até mesmo de morte pela internet. Desculpou-se e lamentou todo o transtorno causado ao homem e sua família, mas isso não retratou sua imagem. Agora é a mulher e seus filhos que são intimidados diariamente por causa de um mal entendido tão simplório.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">A inversão das
situações tão rapidamente e o nível que atingiram apenas revelam o ponto
absurdo a que chegamos. A internet passou a ser uma máscara para que se possa
falar abertamente impropérios e ofensas a todos sem sofrer qualquer
consequência. Hoje, as redes sociais se tornaram locais extremamente propícios
para a disseminação do racismo, do machismo, da homofobia, do preconceito e do
ódio em geral. Não há mais a preocupação com o fato de que existem seres
humanos do outro lado da tela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ana Mascarenhashttp://www.blogger.com/profile/12578438492417247461noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-64584847619428699322015-05-23T14:24:00.001-03:002015-05-27T10:33:43.037-03:00Entre abelhas: a diferença entre ver e enxergar<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Por Vivi Morais</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fazia tempo que um filme não me fazia pensar tanto. Normalmente, existem aqueles filmes que você vai ver sabendo que carrega uma mensagem mas “Entre abelhas” é quase uma pegadinha, se tenho a permissão de definir assim. Você entra na sala de cinema esperando algo, ou melhor, não esperando coisa alguma e acaba recebendo um clarão na cara que das duas uma: ou vai te estressar e te fazer achar o filme ruim ou vai clarear sua visão de vez.</span></div>
<div style="line-height: 16px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O filme conta a história de Bruno (Fábio Porchat), recém separado que tem dificuldade em aceitar essa ruptura em sua vida. Enquanto seu melhor amigo Davi (Marcos Veras) tenta reanimar o cara com ações e palavras, no mínimo machistas, Bruno ainda se vê procurando alguma forma de reverter sua separação. E então, do nada, as pessoas começam a desaparecer. Na verdade, Bruno só não consegue mais enxergá-las.</span></div>
<div style="line-height: 16px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O resto da história vale a ida ao cinema para ser contada por si só mas a reflexão extrapola os limites da tela.</span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.agenciafebre.com.br/sites/default/files/banco_imagens/imagens2/F%C3%A1bio%20Porchat%20-%20Entre%20Abelhas%20-%20Cr%C3%A9dito%20-%20Dan%20Behr%20(8)_0.JPG?download=1" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.agenciafebre.com.br/sites/default/files/banco_imagens/imagens2/F%C3%A1bio%20Porchat%20-%20Entre%20Abelhas%20-%20Cr%C3%A9dito%20-%20Dan%20Behr%20(8)_0.JPG?download=1" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já pensou quem vai ser a última pessoa lembrada por você antes de morrer? Qual foi a última vez que você perguntou para alguém da sua família se estava tudo bem <i>com interesse na resposta</i>? </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na correria da vida e dos nossos próprios problemas, o conjunto de pessoas que realmente são enxergadas por nós são pouquíssimas. Às vezes a gente não enxerga ninguém.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os casos de pessoas que se suicidam e os conhecidos dizem "Mas ele(a) estava tão normal." demonstram bem isso. Será mesmo que alguém pode chegar ao ponto de se suicidar sem antes ter demonstrado nenhum sinal estranho? Ou isso é porque não havia ninguém que olhasse de verdade para os seus sinais?</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xta1/v/t1.0-9/11126934_832002666859877_3386930373129874922_n.png?oh=808bb48135eaefa68ff089e29967c89b&oe=55C09F63&__gda__=1443606250_546574f2d49c7b3e6e8675d29d76521f" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xta1/v/t1.0-9/11126934_832002666859877_3386930373129874922_n.png?oh=808bb48135eaefa68ff089e29967c89b&oe=55C09F63&__gda__=1443606250_546574f2d49c7b3e6e8675d29d76521f" width="320" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Infelizmente, existe também uma falha no percurso que permite que, mesmo que você veja a outra pessoa, não quer dizer que essa relação vai ser mútua. Já te cumprimentaram e você não lembrou de onde conhecia o indivíduo? Nem depois dele tentar te fazer lembrar? É como se a pessoa não tivesse feito parte daquele cenário na sua vida. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso também, nos agarramos tantos em relacionamentos afetivos monogâmicos que, teoricamente, dão uma estabilidade. Ao mesmo tempo que há a "certeza" de que a pessoa vai estar lá contigo sempre te colocando em primeiro plano, enxergar só uma pessoa e colocá-la como prioridade é mais prático. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Relacionamentos com esse tipo de base costumam caminhar por rumos abusivos e, quando/se terminados, causam um sofrimento que vai além da perda usual. Dá um medo do esquecimento. Medo de desaparecer.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Entre abelhas" desperta em cada pessoa um sentimento diferente por deixar em aberto uma questão tão real de um jeito surreal. Deixar-se refletir é necessário mas se render às possibilidades pode ser enlouquecedor. Filme super indicado pra quem não tem medo de repensar as próprias escolhas.</span></div>
<br />
<div>
<br style="font-family: -apple-system-font; font-size: 12px; line-height: 16px;" />
<div style="font-family: -apple-system-font; font-size: 12px; line-height: 16px;">
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12570764125852201692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-41599559193880590702015-05-19T21:23:00.000-03:002015-05-19T21:25:11.746-03:00Internet.org: A neutralidade ou o acesso universal?<div class="MsoNormal">
<i>De Gabriel Shinohara</i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O internet.org é um projeto sem fins lucrativos do
Facebook em conjunto com outras empresas de tecnologia, que procura prover
acesso à internet aos dois terços da população mundial que estão desconectadas,
principalmente em países da África, Ásia e América Latina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O método de inclusão digital envolve parcerias com
provedores locais que oferecem seus serviços de forma gratuita, contando com a
possibilidade de os usuários buscarem uma assinatura paga em um futuro próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar de aparentemente altruísta e inclusivo, a
iniciativa levantou discussões e críticas quanto a seus reais objetivos, já que
a pequena capacidade de internet dos provedores apenas garante acesso a sites
pré-selecionados, como a Wikipédia, sites de notícia, serviços de saúde e ao
Facebook.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ativistas indianos (país em que o programa já está em
funcionamento) quando perguntados pela Organização de Regulação de
Telecomunicações local, sobre a questão da neutralidade da rede, se mostraram
preocupados. Em um artigo publicado no site hidustantimes.com, o grupo chamado
“savetheinternet.in coalition” afirmou que “a internet não é o Facebook” defendendo
o direito dos usuários à um espaço livre na rede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo defendendo veemente o programa em artigo
no mesmo Hisdustan Times, aonde afirmava que a “neutralidade da rede não entra em
conflito com o trabalho de conseguir que mais pessoas se conectem”, um dos
maiores conglomerados de mídia indiano, a Times Group, se retirou do projeto
junto com algumas outras grandes empresas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um detalhe que não deve ser esquecido: serviços
gratuitos de internet normalmente lucram com a venda de espaços publicitários
ou com propagandas direcionadas. Para o Facebook, quanto mais usuários, mais
dados disponíveis e mais lucro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em encontro com a presidente Dilma Rousseff na última
Cúpula das Américas, no Panamá, Mark Zuckerberg anunciou uma parceria com o
governo brasileiro, que pretende levar o projeto internet.org para as regiões
que não possuem acesso à rede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">— Estamos aqui para anunciar uma parceria entre o
Facebook e o governo brasileiro, no sentido de assegurar que as tecnologias que
garantem acesso à internet e aos serviços de internet, educação, saúde, e todos
os produtos que a internet pode tornar disponíveis na rede possam ser acessados
do Brasil — disse Dilma.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mesmo após a suada
aprovação do Marco Civil da Internet, que garante a neutralidade da rede, a
proteção aos dados pessoais e a privacidade, a iniciativa conseguiu apoio
governamental. Não é uma decisão fácil, pois o projeto coloca em conflito dois
artigos da lei Nº12.965 (do Marco Civil). O artigo 3º que lista os princípios
do uso da internet no Brasil, ilustrado abaixo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<i>Art. 3<u><sup>o</sup></u><b> <span class="apple-converted-space"> </span></b>A disciplina do uso da internet no
Brasil tem os seguintes princípios:<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3i"></a><i>I - garantia da
liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da
Constituição Federal;<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3ii"></a><b><i>II - proteção da privacidade;<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3iii"></a><b><i>III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3iv"></a><b><i>IV - preservação e garantia da neutralidade de rede</i></b><i>;<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3v"></a><i>V - preservação da
estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas
compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas
práticas;<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3vi"></a><i>VI -
responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3vii"></a><i>VII - preservação
da natureza participativa da rede;<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art3viii"></a><i>VIII - liberdade
dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os
demais princípios estabelecidos nesta Lei.<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<i><br /></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify;">
E o artigo
4º, que diz que a internet no Brasil tem como objetivo a promoção do direito de
acesso à internet a todos.<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<i>Art. 4<u><sup>o</sup></u><span class="apple-converted-space"> </span>A disciplina do uso da internet no
Brasil tem por objetivo a promoção:<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art4i"></a><b><i>I - do direito de acesso à internet a todos;<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art4ii"></a><b><i>II - do acesso à informação, ao conhecimento e à
participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos;<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art4iii"></a><i>III - da inovação
e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso; e<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify; text-indent: 28.5pt;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="art4iv"></a><i>IV - da adesão a
padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a
interoperabilidade entre aplicações e bases de dados.<o:p></o:p></i></div>
<div class="artigo" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esses dois artigos são exemplos práticos
do discurso de Mark Zuckerberg e dos ativistas indianos. Enquanto o primeiro
defende o acesso universal, mesmo sem os princípios de neutralidade, dizendo:
“é melhor ter algum acesso à internet do que nenhum”, o outro afirma que a
neutralidade da rede é imprescindível e considera básico o direito à
experiência de uma internet livre para os indianos, assim como o CEO do
Facebook teve. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sem dúvida a implantação desse projeto
violaria o Marco Civil da Internet, mesmo o reforçando simultaneamente. Grupos
como o Proteste e o coletivo Intervozes já manifestaram suas opiniões
contrárias ao projeto, afirmando que a neutralidade da rede e a proteção aos
dados pessoais entrariam em risco com a sua implantação.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O Comitê Gestor de Internet no Brasil (órgão
que propõe normas e procedimentos relativos a internet) já questionou o projeto
quanto a suas intenções e espera o anúncio oficial, em Junho, para manifestar
sua opinião.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-24891676665282419032015-05-15T20:33:00.000-03:002015-05-15T20:40:06.159-03:00O meio é a mensagem<div class="MsoNormal">
<i> Por Aghata Gontijo</i></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Na terça-feira dessa semana uma jovem morreu ao subir acompanhada
de uma amiga no topo de um trem. Anna tinha 18 anos e era romena. A garota
faleceu, segundo o jornal Mirror, pois ao se deitar sobre o transporte sua
perna entrou em contato com um fio de energia. O choque de 27 mil volts queimou
metade de seu corpo e a jovem não resistiu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A tragédia tomou um espaço tímido entre algumas matérias
curiosas pelo fato de Anna ter feito isso em função de conseguir uma selfie. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Definida pelo próprio Mirror como “selfie-obsessed teenage
girl” (adolescente obcecada por selfies) Anna me fez pensar - confesso que não
só por mim, valeu sos - sobre a matéria
além da tragédia. Obviamente essa morte não foi parar em uma página com direito
a manchete e tudo mais unicamente por ser uma tragédia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O jogo está em uma palavra, e sua importância real bem longe
de Anna, ou da sua amiga ou do trem. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O fato de ter tentando documentar uma ação perigosa para,
segundo sua amiga registrar uma “selfie-definitiva” o que quer que isso queira
dizer - pois eu me recuso a reconhecer o
caráter mórbido dessa denominação - foi a queda e de certa forma a ascensão de
Anna.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Permita-me esclarecer para que eu mesma não me torne
demasiadamente macabra. Subir em um trem com uma amiga e acabar morta por uma
fatalidade provável, levando em conta o risco da ação, não teria grande
probabilidade - e isso eu digo embasada em minhas aulas sobre valor-notícia e
outros miúdos jornalísticos - de aparecer na seção Tecnologias e Games do G1,
já que provavelmente o acontecimento nem seria publicado porque a cena em si
não é noticia. Duas adolescentes colocam sua vida em risco. Se eu adicionasse
até mesmo que ambas o fizeram para mostrar o feito aos amigos, adivinhem: Ainda
não. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas a palavra selfie é uma palavra chave para o momento. Ela
<i>é</i> o momento. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Quando as pessoas oferecem seu <i>arroba</i> antes mesmo de oferecer o próprio nome, e lotam uma rede
social especializada em fotos de si mesmas, o mundo parece se dividir em
idolatria e demonização. Quase como com os profetas, as selfies têm seus fiéis
seguidores e seus perseguidores. É uma entidade moderna, com nome, espaço
próprio e um valor notícia maior do que o de muitas celebridades por aí, até
mesmo que o da famigerada morte.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Aghata Gontijohttp://www.blogger.com/profile/11924533462769015498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-74782274592013975492015-05-13T00:03:00.000-03:002015-05-13T00:04:57.006-03:00O que está acontecendo no Mediterrâneo?<br />
Desde o início do ano de 2015, mais de 1.500 pessoas morreram nas águas do Mediterrâneo. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirma que o número de mortos no primeiro trimestre de 2015 é 30 vezes maior que o do mesmo período de 2014. Segundo Adrian Edwards, o porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), apenas no mês de abril, foram 1.300 mortos no Mediterrâneo, um recorde trágico.<br />
<div>
<br /></div>
Notícias relatando naufrágios e mortes no Mediterrâneo já se tornaram comuns. A situação atinge níveis alarmantes, e o número de imigrantes ilegais cresce exponencialmente. Até abril, mais de 57.000 imigrantes chegaram à Europa de forma ilegal, - quase três vezes mais que os 22.500 do primeiro trimestre de 2014 - segundo dados da agência europeia de controle de fronteiras externas (Frontex). Desse número, 10.200 chegaram pelo Mediterrâneo Central - principalmente, a Itália.<br />
<br />
Para entender a situação, algumas perguntas devem ser respondidas.<br />
<br />
<b>Primeiro: quem são os imigrantes e de onde vêm?</b><br />
<br />
A primeira coisa a pautar, - frequentemente esquecida pelo uso do termo "imigrante" que desumaniza pessoas - é que esses indivíduos possuem histórias pessoais que os levaram a partir em busca de melhores condições de vida.<br />
<br />
A Síria é o país de origem mais comum entre esses imigrantes. Com um conflito que já dura quatro anos e que já deixou mais de 200 mil mortos, o país apresenta um deslocamento humano sem precedentes. O segundo país do qual mais pessoas partem em direção à Europa é a Eritreia, um país do nordeste africano cuja situação econômica e política permanece extremamente inquietante para o contexto internacional, além das frequentes violações de direitos humanos. Além desses, países como Afeganistão, Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Líbia, e vários outros, também figuram na lista dos países de origem.<br />
<br />
<b>Segundo: como se dá a travessia?</b><br />
<br />
As pessoas que desejam migrar ilegalmente para a Europa procuram os traficantes de pessoas para fazerem a travessia do mar Mediterrâneo. O principal ponto de saída é a Líbia, que desde os anos 1980 atrai imigrantes de toda a África, em busca de melhores condições econômicas.<br />
<br />
O tráfico de pessoas se tornou extremamente lucrativo. Giampaolo Muschemi, coautor do livro <i>Confessions of a People Smuggler</i>, estima que o tráfico no Mediterrâneo gere entre 300 milhões e 600 milhões de euros por ano. As autoridades líbias não conseguem lidar com o grande número de barcos que saem da costa, raramente parando traficantes. Assim, os barcos vão e voltam livremente, levando cada vez mais imigrantes para as costas europeias.<br />
<br />
<b>Terceiro: o que acontece depois da chegada em solo europeu?</b><br />
<b><br /></b>
A política de asilo da União Europeia foi algo difícil a se harmonizar, considerando que são 28 membros, cada um com sistema próprio. De acordo com o Regulamento de Dublin, a responsabilidade sobre o pedido de asilo recai principalmente sobre o estado-membro que "recebeu" o requerente, ou seja, o primeiro país em que a pessoa "pisou" ao chegar na Europa. Essa regra causa controvérsia, principalmente por reclamações por parte de países como a Grécia, que reclamam que são inundados por pedidos, devido ao fato de eles terem sido o primeiro país europeu em que o imigrante entrou.<br />
<br />
O imigrante deve provar que está fugindo de perseguição e que poderia enfrentar perigo ou morte caso voltassem ao seu país de origem. A expulsão em massa não é permitida pelo regulamento da UE. O requerente de asilo tem direito a ser alimentado, receber primeiros socorros e cuidados em um centro de acolhimento.<br />
<br />
Segundo a Agence France Presse (AFP), a UE concedeu asilo a 185 mil pessoas em 2014. Desse número, 70.000 são sírios. Esse número, claramente, não é suficiente para lidar com a totalidade do problema. Considerando o grande número de imigrantes que chegam semanalmente ao continente.<br />
<br />
<b>Quarto: e as autoridades?</b><br />
<b><br /></b>
Líderes políticos, em muitos casos, custavam a fornecer mais meios para a melhora da situação afirmando que, assim, estimulariam os traficantes e imigrantes. Claro que não lhes ocorreu pensar sobre as vidas que seriam salvas. No entanto, com o número de mortes crescendo, e as tragédias mais frequentes, as pressões não tardaram a chegar.<br />
<br />
Zeid Ra'ad Al Husein, alto comissário da ONU para os direitos humanos, acusa a UE de adotar políticas cínicas em relação à imigração. Zeid afirma estar horrorizado, mas não surpreso com as tragédias. "Estes mortos e as centenas que os precederam nos últimos meses eram previsíveis". O alto comissário afirma, ainda, que as mortes são resultado de um fracasso de governança e uma "imensa falta de compaixão".<br />
<br />
O secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon afirmou que "o Mediterrâneo se transforma rapidamente em um mar de sofrimento para milhares de imigrantes". O papa Francisco apelou a comunidade internacional a "agir com decisão e rapidez".<br />
<br />
Com a pressão sofrida, a União Europeia convocou uma cúpula de chefes de Estado e de Governo para deliberar sobre o assunto.<br />
<br />
Entre as medidas adotadas, está a ampliação do orçamento da Operação Tritão, o programa de proteção das fronteiras da UE. A operação Tritão, por si só, já foi alvo de críticas por vir substituir a operação Mare Nostrum, que tinha um escopo mais abrangente no que tange buscas e salvamento. A ampliação do orçamento da operação Tritão é de três milhões de euros por mês para nove milhões de euros.<br />
<br />
Outras medidas foram:<br />
<br />
<ul>
<li>permissão para destruir barcos dos traficantes de pessoas;</li>
<li>processamento dos pedidos de asilo em até dois meses após eles terem sido efetuados;</li>
<li>coleta de digitais e cadastramento de todos os imigrantes;</li>
<li>um programa voluntário de realocamento de imigrantes;</li>
<li>oferta de ajuda para retorno aos países de origem;</li>
<li>presença de oficiais de imigração em países-chave;</li>
</ul>
<div>
Além dessas medidas, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, defendeu uma ação militar contra o tráfico de seres humanos pelo Meditarrâneo, e para tanto, busca aprovação no conselho de segurança da ONU.</div>
<br />
<br />Diegohttp://www.blogger.com/profile/03845876281447787558noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-21618836565807486272015-05-08T13:57:00.000-03:002015-05-08T13:59:27.782-03:00Se você conseguiu ler isso, agradeça um professor (ou tire uma 'selfie')<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
Por
Carolina Nascimento</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na moderna época tecnológica, de
rápidas e imprevisíveis mudanças, quem posta a selfie - ou autorretrato -
primeiro é rei. Acordou? Selfie. Está fazendo um solzão? Selfie. Vai comer
arroz no almoço? Selfie. Foi ao banheiro? Selfie. A vó ficou doente? Selfie. O
partido político a que me oponho está na TV? Vídeo de selfie batendo panela bem
altão. O professor foi espancado, atacado com bombas de gás lacrimogênio e
balas de borracha? Self... Espera, aí não.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por mais arbitrário que isso
possa parecer, não é. Da mesma forma que a grande mídia em seu oligopólio
seleciona e hierarquiza quais e como os acontecimentos serão divulgados, a
massa consumidora de tal entretenimento é guiada para o mesmo caminho em total
leniência, quase que inconscientemente.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para quem já se esqueceu (como
disse, estamos na época de efemeridades), no dia 29/04/2015, em ato contra o
projeto do governo estadual para mudar a forma de custear a ParanaPrevidencia,
mais de 200 professores e manifestantes ficaram feridos após ataque com incessantes
bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha da polícia militar. Mas nenhum
“pau-de-selfie” foi esticado para tirar uma foto com o corpo ferido do
professor deitado no asfalto quente.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por outro lado, no dia
05/05/2015, o evento “panelaço” contagiou as redes e a grande mídia. Então qual
é o mecanismo que explica a veiculação em rede nacional e em horário nobre de
vídeos amadores do som estridente de algumas panelas do alto de aquecidos lares
e o abafamento do massacre vivenciado pelos professores da rede de ensino
público do Paraná?<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; tab-stops: 149.25pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O esforço de tal reflexão me faz
conjeturar hipóteses com base em três recentes matérias: [1] o lançamento do
mais novo aplicativo iPanelaço, em que o manifestante pode escolher entre 6
diferentes sons de panela e assim não precisa amaçar a caçarola. [2] a
iniciativa da revista Veja de criar o seu próprio panelaço virtual; e [3] a
empresária paulista lançando sua linha de camisetas pró-impeachment. Bem, continuemos refletindo enquanto esperamos o próximo aplicativo “iProfessor” ser lançado.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left;">
[1] <a href="http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2015/05/aplicativo-ipanelaco-leva-protesto-com-panelas-para-smartphones.html">http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2015/05/aplicativo-ipanelaco-leva-protesto-com-panelas-para-smartphones.html</a>;</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
[2] <a href="http://veja.abril.com.br/complemento/brasil/panelaco-virtual/">http://veja.abril.com.br/complemento/brasil/panelaco-virtual/</a>;<a href="https://www.blogger.com/%5b3%5d%0dhttp:/f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/05/1624649-empresaria-que-ficou-nua-em-protesto-lanca-linha-de-camisetas-pro-impeachment.shtml"></a></div>
[3] <span class="MsoHyperlink"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://www.blogger.com/%5b3%5d%0dhttp:/f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/05/1624649-empresaria-que-ficou-nua-em-protesto-lanca-linha-de-camisetas-pro-impeachment.shtml">http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/05/1624649-empresaria-que-ficou-nua-em-protesto-lanca-linha-de-camisetas-pro-impeachment.shtml</a></span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">. <span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span>Carolina Nascimentohttp://www.blogger.com/profile/00210567288559078639noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-88904471501608860972015-05-01T22:31:00.000-03:002015-05-01T23:00:19.253-03:00Precisamos falar sobre a Nova Lei de Mídia DemocráticaPor Ana Laura Corrêa <br />
<span style="font-style: italic;"><br /></span>
<i>Na semana em que foram "descomemorados" os cinquenta anos da Rede Globo, precisamos falar sobre a nova Lei de Mídia Democrática, assunto proibido para a grande mídia, se quisermos mudar a comunicação no país </i><br />
<i> </i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOSmPa7DL1_K9uTF9VSsllhSVqTT_Ju1rhmvon09OvBSyWV0LHUuM-mD3uHh_BdE9AS69C0U5vL7IGIhDmAlFtMJ3jVk5b94NyCZfw0HjwYK6DxalCFGxDvd8DY2-oW8JHz5N2/s1600/o-povo-rede-globo-750x410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOSmPa7DL1_K9uTF9VSsllhSVqTT_Ju1rhmvon09OvBSyWV0LHUuM-mD3uHh_BdE9AS69C0U5vL7IGIhDmAlFtMJ3jVk5b94NyCZfw0HjwYK6DxalCFGxDvd8DY2-oW8JHz5N2/s1600/o-povo-rede-globo-750x410.jpg" height="217" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Quando o assunto é uma nova lei para a regulação da mídia no país, os grandes veículos de comunicação já apontam que se trata de uma tentativa de censura. No entanto, não se trata de censura, mas de trazer pluralidade e diversidade aos meios de comunicação.<br />
No Brasil, as leis que regem o âmbito das comunicações estão no Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962. Nesses mais de 50 anos, o que se verifica é um monopólio por parte de algumas poucas empresas - apenas seis são responsáveis por mais da metade dos jornais impressos em todo o país, por exemplo. Desde 1962, o que se vê é o controle dos meios de comunicação por alguns políticos e famílias (família Marinho - Globo; família Abravanel - SBT; família Saad - Bandeirantes). A mídia brasileira representa atualmente poucas vozes. Para garantir a liberdade de expressão, a lei precisa ser alterada.<br />
Por isso, surgiu a proposta de uma nova Lei de Mídia Democrática (disponível para download <a href="http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/?wpdmdl=1225">aqui</a>). A lei, de iniciativa popular, tem 33 artigos. O artigo 5, por exemplo, traz que deve existir uma complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal. Ou seja, será reduzida a soberania de poucas empresas privadas que é verificada hoje e ampliada a participação popular na mídia pelas empresas públicas.<br />
O artigo 14, por sua vez, estabelece que um mesmo grupo econômico não pode ser dono de mais do que cinco emissoras. Já o de número 28 traz que os meios de comunicação devem garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência visual ou auditiva, por meio dos recursos de audiodescrição, legenda oculta e interpretação em libras.<br />
Vale lembrar que países como Alemanha, Espanha, Inglaterra e França já regularam seus sistemas de mídia. Chegou a vez do Brasil. Como o projeto de lei é uma iniciativa popular, precisa da assinatura de 1% do eleitorado brasileiro (cerca de 1,4 milhão de pessoas) para ser levado ao Congresso. Você pode contribuir assinando <a href="http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/assina.php" target="_blank">aqui</a>.<br />
<br />Ana Laura Corrêahttp://www.blogger.com/profile/16855837601604226279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-56333967727216190642015-04-25T16:49:00.000-03:002015-04-25T16:49:38.877-03:00PL que propõe a amplificação da terceirização no Brasil tem sua primeira vitória na Câmara dos Deputados<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Na última quarta-feira(22), foi aprovado em votação ocorrida
no plenário o Projeto de Lei(PL) de nº 4330/2004, de autoria do ex-deputado e
empresário do ramo alimentício Sandro Mabel. O projeto, que nunca chegou a ser
avaliado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania(CCJC), foi
desengavetado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo
Cunha (PMDB – RJ) após apenas dois meses do início de seu mandato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Se sancionado, o documento oficial da PL alterará a
conjectura da legislação atual na medida em que, entre outros, acabará com a
responsabilidade solidária das contratadas e tornará legal a terceirização em
todos os setores de uma empresa, incluindo atividades-fim, e permitirá que haja
inclusive quarteirização de serviços, tanto em empresas privadas quanto em
públicas. Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho(TST) proíbe
a contratação para atividades-fim, todavia sem especificar as diferenças entre
as mesmas e as atividades-meio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Um dos principais argumentos do autor do projeto é o de que
“a terceirização é a evolução do mundo”, tendo na época de sua proposta chegado
a comparar o processo à entrada das mulheres no mercado de trabalho e ao
consequente aumento no número de babás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Ainda no texto oficial, Mabel justifica: “[...]Novas formas
de contratação foram adotadas para atender à nova empresa. Nesse contexto, a
terceirização é uma das técnicas de administração do trabalho que têm maior
crescimento, tendo em vista a necessidade que a empresa moderna tem de
concentrar-se em seu negócio principal e na melhoria da qualidade do produto ou
da prestação de serviço. [...]”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Os argumentos dos defensores da PL (entre eles a Rede Globo
e a Federação de Indústrias do Estado de São Paulo) incluem maior fiscalização
e comprometimento da parte das empresas contratantes e maior proteção aos 12
milhões de brasileiros que já se encontram nessa situação. O texto integral,
entretanto, não especifica em momento nenhum de que forma isso seria feito, nem
descreve como ficariam o FGTS, os auxílios-doença, as políticas de prevenção a
acidentes de trabalho (8 em cada 10 ocorrem com terceirizados, segundo censo
realizado pelo <span style="font-size: 11.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial;">Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos em
2013), o alto índice de assédio moral, a licença-maternidade, os
vale-alimentação e vale-transporte, as férias e o 13º salário.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Uma das diferenças gritantes entre o trabalhador terceirizado
e os demais é o afastamento dos movimentos sindicais entre os primeiros, muitas
vezes em virtude da pouca estabilidade que esse modo de serviço propõe. Dessa
forma, quem ganha mais liberdades e benefícios são as empresas e não os
empregados, que acabam à mercê das inadimplências de seus patrões; afinal, <span style="background: white; letter-spacing: .25pt; mso-bidi-font-family: Arial;">a PL
em discussão declara que, em relação ao funcionário terceirizado, a
responsabilidade da empresa contratante seja subsidiária. Isso na prática
significa que a empresa que contrata o serviço será acionada na Justiça do
Trabalho somente quando a contratada não cumprir as obrigações trabalhistas e após
ter antes respondido na Justiça.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; letter-spacing: .25pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: inherit;">Dificilmente uma lei beneficia tanto o lado do empregado
quanto o do empregador, visto que as prioridades de uma empresa estão sempre
pensadas a partir de um pensamento mercadológico e não social, e seria ingênuo
acreditar no contrário. Em entrevista concedida ao SOS Imprensa, Marcos
Antônio*, porteiro da UnB contratado pela empresa terceirizada Planalto
declarou que não tem férias há 3 anos, e alguns de seus companheiros de
trabalho chegam a estar há 5 anos sem período de descanso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white; letter-spacing: .25pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Outra funcionária da prestadora de serviços completa: “A
empresa vem e faz contrato emergencial, que eles chamam. De 6 meses. Dá 6 meses
e muda. E como a gente precisa do emprego... O pessoal tá desde Janeiro sem
receber o aumento do tíquete(alimentação). Era pra ser aumentado em 240 reais.”</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O contrato emergencial a que ela se refere está
regulamentado pelo artigo 5º da PL, conforme descrito: “São permitidas
sucessivas contratações do trabalhador por diferentes empresas prestadoras de
serviços a terceiros, que prestem serviços à mesma contratante de forma consecutiva.”
Não há nenhuma expectativa, portanto, de melhoria quanto a esse problema, nem
mesmo na legislação – quem dirá na prática. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 16.8pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: inherit;">Como ao fim da relação de trabalho, não haverá
maneira de o empregado entrar com ação judicial de reconhecimento de vínculo
empregatício e assim recuperar os direitos e valores perdidos com manobras
patronais, por exemplo, os direitos trabalhistas conquistados com a CLT
ficariam extremamente prejudicados. Além disso, segundo levantamento feito pelo
TST, as empresas prestadoras de serviços representam 22 das 100 empresas que
possuem mais processos julgados vencidos pelo funcionário e não quitados por
elas nos tribunais trabalhistas brasileiros (sendo 5 das 20 primeiras pertencentes
aos setores de mão de obra, vigilância, conservação e limpeza).</span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 16.8pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 11pt; line-height: 16.8pt;">Além disso, segundo Sandra Maria Souza, que
trabalha na Justiça Trabalhista desde 1982, a maioria das execuções contra
empresas evaporam porque as mesmas anteveem as condenações, fazem acordos e
saem impunes. É nesse sentido que os movimentos sociais e sindicais se opõem
fortemente ao projeto e têm organizado atos de repúdio no Brasil inteiro, como
os ocorridos no último dia 15, que foram tão incisivos que acabaram forçando o
deputado Cunha a adiar a votação no plenário para o dia 22, quando foi enfim
aprovada e será encaminhada ao Senado, onde a PL encontrará mais obstáculos: o
presidente do Senado Renan Calheiros(PMDB – AL) já se posicionou contra a
maneira apressada com que o assunto vem sido tratado no momento.</span></div>
<div style="background: white; line-height: 16.8pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: inherit;">*O nome foi alterado para proteger a identidade do
entrevistado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 16.8pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: inherit;">Letícia Leal<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 16.8pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<br /></div>
L.http://www.blogger.com/profile/17328370373595598264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-52648099437224223332015-04-23T10:51:00.000-03:002015-04-23T19:41:56.201-03:00Comparação de manchetes: Balanço da Petrobrás<i>de Gabriel Shinohara</i><br />
<i><br /></i>
Os dados contábeis da Petrobrás, referentes ao ano passado, foram liberados com atraso ás 19:23 de ontem (22). A perda de quase 6,2 bilhões de reais relacionados à corrupção ocuparam as manchetes dos principais portais de notícia do país.<br />
<br />
Em seguida, imagens das páginas principais de alguns dos maiores veículos de mídia na internet, duas horas após a liberação das demonstrações contábeis.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTOJKiOpPAnO4VYlOmpPAnlnHxd2sS9_EGkDhntMBNucvgGG6wBw2yeUvXVJ5mGcT7Roh4w9a6lwPv811sanVh7eEcQudCgPzXFRpN9Wo5-pk7juKnX84N00ujlR4hkNUWQEuzw/s1600/bbc+petrobras.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTOJKiOpPAnO4VYlOmpPAnlnHxd2sS9_EGkDhntMBNucvgGG6wBw2yeUvXVJ5mGcT7Roh4w9a6lwPv811sanVh7eEcQudCgPzXFRpN9Wo5-pk7juKnX84N00ujlR4hkNUWQEuzw/s1600/bbc+petrobras.png" height="337" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>bbc.co.uk</b> - Não manchetou na página principal, somente na editoria "Business".</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1RUyl_NAZ5O6yXn-I9y-PcIbQOUuNYYXs59LFHsoUS4Qay8taF-iqTasxK5FQ4CaCkavbsxS45zV1UviIPDDjGq24unwmDpiq-m-PqsGIoX5mWgLm1yhx_D-4vquW4uvBhhzzrw/s1600/carta+capital+petrobras.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1RUyl_NAZ5O6yXn-I9y-PcIbQOUuNYYXs59LFHsoUS4Qay8taF-iqTasxK5FQ4CaCkavbsxS45zV1UviIPDDjGq24unwmDpiq-m-PqsGIoX5mWgLm1yhx_D-4vquW4uvBhhzzrw/s1600/carta+capital+petrobras.png" height="346" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>cartacapital.com.br</b> - não houve menção da notícia na primeira página</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg44LrtCXQjOMqrwkJ7V-ZSx5JkWtozKm9Xcy5dnxeEXZMlqZcWQFBI5-3YnLJcrOOMRXEysHIGjBcEcwltB14SoEu7WDFpYsapqbyDiIT7zp3UmzNcid0vIO5IAPhyphenhyphen8vDoCWAUiQ/s1600/estadao+petrobras.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg44LrtCXQjOMqrwkJ7V-ZSx5JkWtozKm9Xcy5dnxeEXZMlqZcWQFBI5-3YnLJcrOOMRXEysHIGjBcEcwltB14SoEu7WDFpYsapqbyDiIT7zp3UmzNcid0vIO5IAPhyphenhyphen8vDoCWAUiQ/s1600/estadao+petrobras.png" height="350" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>estadao.com.br</b> - Manchetou a primeira página e trouxe uma informação nova (primeiro prejuízo desde 1991)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5O_SVTSvyZ0G-XCcT2gJQXMlkHo2txGF4i-KQ6J9v_vozgaHTh1-JODOsffAydYYOQbdks5hl9opKk_-X9K7stA1-vIAN_oIWa0XJQoyK4qG1RoxGaSn3LHgHE2GYN-Uemm4tng/s1600/folha+petrobras.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5O_SVTSvyZ0G-XCcT2gJQXMlkHo2txGF4i-KQ6J9v_vozgaHTh1-JODOsffAydYYOQbdks5hl9opKk_-X9K7stA1-vIAN_oIWa0XJQoyK4qG1RoxGaSn3LHgHE2GYN-Uemm4tng/s1600/folha+petrobras.png" height="358" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>folha.uol.com.br</b> - salienta a perda por corrupção e o prejuízo total</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjw7bEowzx62eFHBsNsk_xGnzBKdxwl4e8kEcXpmCyeBQA9ZB1YA5uwAm3VLljS0xH-IgpqUJMBDLqeL2jWdcAajTedaqNroD0JegikSlj6WExBA5kQrCvpT4mj1FtO3-MlBSDWA/s1600/veja+petrobras.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjw7bEowzx62eFHBsNsk_xGnzBKdxwl4e8kEcXpmCyeBQA9ZB1YA5uwAm3VLljS0xH-IgpqUJMBDLqeL2jWdcAajTedaqNroD0JegikSlj6WExBA5kQrCvpT4mj1FtO3-MlBSDWA/s1600/veja+petrobras.png" height="342" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>veja.com.br</b> - manchete quase idêntica a da folha, mas acrescentando informações sobre a lava-jato em notícias com menor destaque.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-43333395897533417532015-04-21T20:28:00.000-03:002015-04-21T20:34:47.120-03:00Ato contra a PL 4330 reúne sindicalizados e estudantes na rodoviária do plano piloto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<i>De Eduardo Meirelles e Gabriel Shinohara</i></div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin-left: auto; margin-right: auto;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCRmoKJnMyN4rLCsHhlDiNulChqO-RBqPkHFQUIr7rAqpMTUbGku2_nDpoRWcn9xUqPT1zPhN0oD9jvtQfjJ60Rx8XA4xbC__DsHH0gtSXJRxHUNyBGGVNoqKY4GSLAXUHEo-kIA/s1600/foto+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCRmoKJnMyN4rLCsHhlDiNulChqO-RBqPkHFQUIr7rAqpMTUbGku2_nDpoRWcn9xUqPT1zPhN0oD9jvtQfjJ60Rx8XA4xbC__DsHH0gtSXJRxHUNyBGGVNoqKY4GSLAXUHEo-kIA/s1600/foto+1.png" height="312" width="640" /></a></span></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Foto: Eduardo Meirelles</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saindo da sede da CUT (Central
Única dos Trabalhadores) atrás do Conic, a manifestação contra o projeto de lei
que autoriza a terceirização para todos os setores de uma empresa, reuniu
poucos participantes no início de sua rota até a rodoviária.</span></span><br />
<span style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A caminhada se iniciou por
volta das 17h e, após duas voltas na parte interna da rodoviária, se encerrou
com os participantes já dispersos e um carro de som ainda ativo. Durante o ato,
os protestantes entregaram panfletos explicando as desvantagens da
terceirização, balões comparando a PL 4330 com a escravidão e cartazes
denunciando os deputados que votaram a favor do projeto de lei. Os gritos de
“não, não, não à terceirização”, “terceirização é coisa de ladrão” e ataques ao
atual presidente da câmara, Eduardo Cunha, foram constantes em todo o percurso. <o:p></o:p></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ynwz8D7h541Uz7c8UVOVsxRkmOkFr1qVwmSUG72YFzbE1DrID7lB6Z-QFHqbMone9xJaeMnxdecTggco2BfasWVbUtfegcRVUE2dQuB87fr05BXSwH5Xk5QyWTKmcK1lYIdxHQ/s1600/foto2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_ynwz8D7h541Uz7c8UVOVsxRkmOkFr1qVwmSUG72YFzbE1DrID7lB6Z-QFHqbMone9xJaeMnxdecTggco2BfasWVbUtfegcRVUE2dQuB87fr05BXSwH5Xk5QyWTKmcK1lYIdxHQ/s1600/foto2.jpg" height="360" width="640" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Foto: Eduardo Meirelles</span></td></tr>
</tbody></table>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Composta por sindicalizados
dos correios, professores, operários, participantes do movimento estudantil e
membros de partidos de esquerda (bandeiras do PCB, PSTU, PSB e PT), a
manifestação se limitou ao espaço da rodoviária. De acordo com os líderes, o
objetivo era dialogar com a população e mostrar a importância do veto da PL
4330, tanto que a tentativa de uma caminhada até o congresso (aonde ocorria um
ato contra a PL 215, de direitos indígenas) foi barrada pelos próprios membros
da CUT.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dezenas de policiais fizeram
cordões de segurança e acompanharam a manifestação do começo ao fim, algum
desses PMs não utilizava identificação. De acordo com o regulamento da PMDF, todos
os funcionários em exercício devem estar identificados.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">"O fardamento deverá conter identificação do policial
militar (matrícula) aplicado em tinta própria para tecido, seguido de
autenticação da loja, de forma permanente em local estratégico (local este que
se se tentar violar a identificação tenha que, necessariamente, danificar a
farda, fazendo que se torne inservível) a fim de evitar sua remoção ou
violação."</span></i><span style="background: rgb(221, 221, 221); border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="background: rgb(221, 221, 221); border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2013/01_Janeiro/DODF%20N%C2%BA%20025%2031-01-2013/Se%C3%A7%C3%A3o01-%20025.pdf"><span style="background: rgb(221, 221, 221); border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2013/01_Janeiro/DODF%20N%C2%BA%20025%2031-01-2013/Se%C3%A7%C3%A3o01-%20025.pdf</span></a><span style="background: rgb(221, 221, 221); border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7vY8WKBVK-RbHx1UEiq5uEHgTx2twBy9PAR79uDiDLzCO19gWmsYZGrA_C61uCVPjEhd6s_S7hdOs3OYPpcNVIA7YZ7cQriM0Y_BBQLbromYuZvwoiSmk17sdqFT7FUAB7H5pEg/s1600/foto3.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7vY8WKBVK-RbHx1UEiq5uEHgTx2twBy9PAR79uDiDLzCO19gWmsYZGrA_C61uCVPjEhd6s_S7hdOs3OYPpcNVIA7YZ7cQriM0Y_BBQLbromYuZvwoiSmk17sdqFT7FUAB7H5pEg/s1600/foto3.png" height="422" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ao fundo, dois militares sem identificação. Foto: Eduardo Meirelles</span></td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tramitação na câmara <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No
último dia 14, o PT (Partido dos Trabalhadores) conseguiu alterar o texto da
lei e tirar as empresas públicas e as de economia mista dos efeitos da
terceirização. Empresas como Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil ainda
precisarão de concursos públicos para preencher suas vagas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os protestos contra a
terceirização não se limitaram a Brasília, foram realizados em mais 23 estados
brasileiros. As reivindicações foram escutadas pela câmara, que optou por adiar
a votação para quarta-feira da semana posterior, 22. <span style="background: white;">“Vamos produzir um acordo para que a votação não seja
emperrada”, afirmou Cunha, com a adiamento do projeto e o recuo de diversos
deputados, Eduardo Cunha sofre sua primeira derrota na Câmara. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="background: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns deputados manifestaram, inclusive, confusão sobre o
que dizia cada emenda, de acordo com o líder do governo, deputado José
Guimarães (PT-CE). "Ouvimos vários deputados perguntar: 'que emenda é
essa? Por que isso? Por que aquilo?', disse. "Pairou uma grande dúvida,
vamos conversar, vamos dialogar para unificar a base", emendou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Guimarães afirmou que 2/3 dos partidos pediram o adiamento
da votação e vai reunir, até a semana que vem, representantes do governo,
empresários e movimento sindical, com a participação do relator do projeto e de
outros deputados, para tentar um acordo que envolva esses setores.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 21.6pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 10.5pt;"> *Com informações da Agência
Câmara, Carta Capital e EBC.</span></i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-24372204571113923612015-04-17T22:06:00.002-03:002015-04-17T23:23:24.749-03:00Vinícius que me perdoe mas fundamental é relativo<div style="font-family: -apple-system-font; line-height: 16px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por <i>Vivi Morais</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Folheando uma edição antiga de uma dessas revistas de moda consagradas, me deparo com um especial de aniversário do Rio de Janeiro onde a tal da revista decidiu homenagear as mulheres cariocas. Na matéria, os editores optaram por unir em cada página curtas declarações de cariocas relativamente comuns - afinal não é todo mundo que tem a honra de ser neta de Tom Jobim - com frases de Vinícius de Moraes. Até aí tudo certo, certo? Para a maioria das pessoas, aparentemente estava. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ak-hdl.buzzfed.com/static/2014-09/12/11/enhanced/webdr09/enhanced-30144-1410535225-26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ak-hdl.buzzfed.com/static/2014-09/12/11/enhanced/webdr09/enhanced-30144-1410535225-26.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
"Não se preocupe, eu amo homens com curvas"</div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mulheres bonitas, magras, brancas e de classe média alta com citações de um grande poeta brasileiro ao lado. Mas por algum motivo ler "As feias que me perdoem mas beleza é fundamental" ao lado de "</span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma mulher tem que ter q</span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ualquer coisa além de beleza" me incomodou profundamente. Talvez eu só tenha ficado um pouco confusa por não conseguir anotar no meu caderno tudo o que eu teria que ter para ser uma mulher de verdade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu não tenho que ter coisíssima nenhuma. Não tenho que ter um rosto bonito para compensar minhas curvas nem um corpo esbelto para compensar meu nariz desproporcional. Não tenho que “me cuidar” - expressão utilizada erroneamente para dizer que tenho que andar impecavelmente maquiada e cheirosa noite e dia - para compensar meus traços exóticos nem sorrir pra todo mundo e ser super engraçada por não caber numa calça 38. E todos esses pré-requisitos são para alcançar o que mesmo?</span></div>
<div style="font-family: -apple-system-font; line-height: 16px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não estou culpando homens, mulheres, ninguém por essas definições. Inclusive, nem o nome da revista importa muito porque acredito eu - ingenuamente talvez - que a matéria foi feita com a melhor das intenções para exaltar a mulher. Como dizia minha mãe quando eu brigava com meu irmão, não importa de quem é a culpa, isso tudo só tem que parar.</span></div>
<div style="font-family: -apple-system-font; line-height: 16px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema não é ser bonita, nem rica, nem "estar dentro do padrão". O problema é acreditar que existe um padrão em um país tão cheio de diversidade e que ele é a fórmula para a felicidade, ou pior, para não morrer sozinha. A única coisa que a mulher tem que ter é o direito de passar o batom, sair sozinha, falar besteira e o direito de ser levada a sério. Assim como homem tem que ter direito de chorar, não ser o macho alfa e não ter que provar sua masculinidade a cada segundo para se reafirmar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i.imgur.com/WsXytwR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i.imgur.com/WsXytwR.jpg" height="320" width="197" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
"Representação importa"</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos - e digo temos porque aceito minha parcela de responsabilidade no problema - que parar de jogar nossas inseguranças nos outros para nos engrandecermos. Até porque gente plenamente satisfeita não fica se intrometendo na vida alheia de forma tão impositiva. Pode parecer que isso é aumentar a dimensão da situação e eu mesma não discutiria nada do tipo há tempos atrás. Mas falando como alguém que é diretamente influenciada pela moda e sabendo que não sou a única assim, matérias como essa e a campanha da <a href="http://f5.folha.uol.com.br/voceviu/2015/03/1606897-risque-e-criticada-por-machismo-apos-campanha-homens-que-amamos.shtml">Risqué</a> vêm me fazendo questionar se não está na hora de parar de deixar para lá. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotos:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.buzzfeed.com/tabathaleggett/if-we-talked-about-men-the-way-we-talk-about-women#.pma8Rez8RQ">BuzzFeed</a></span><br />
<a href="http://imgur.com/gallery/WsXytwR"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imgur</span></a><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
</div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/12570764125852201692noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-83569884855513670772015-04-15T08:50:00.000-03:002015-04-15T08:50:04.092-03:00Charlie Hebdo e o ataque no Quênia<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><i>Por Paulo Vitor e Lis
Cappi`</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">No dia 02 de abril, o grupo radical islâmico Al-Shabaab atacou a
Universidade de Garissa, no Quênia. No atentado, um grupo de atiradores entrou
na universidade disparando balas e explosivos indiscriminadamente. A invasão
feita pelo grupo matou 148 estudantes. O ataque foi o segundo mais violento no
Quênia, ficando atrás apenas do que foi executado pela Al-Qaeda em 1998 contra
a embaixada americana, no qual 213 pessoas morreram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Pouca atenção foi dada ao recente massacre,
diferentemente do enfoque dado ao ataque à redação do jornal francês de Charlie
Hebdo, que aconteceu em 07 de janeiro deste ano e causou a morte de 12 pessoas.
Na ocasião, houve uma extrema cobertura mediática, além de diversas ações de
pessoas das mais diferentes partes do mundo, como passeatas e campanhas
virtuais.</span></div>
<a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2015/04/charlie-hebdo-e-o-ataque-no-quenia.html#more">Continue lendo »</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-36395369826321836152015-04-12T16:12:00.002-03:002015-04-12T16:22:22.001-03:00Uma aula sobre a maioridade penal<i>Por Ana Cláudia Gonçalves</i><br>
<br>
Nesta quarta-feira 08, as 10 horas na entrada do ICC norte (ceubinho) ocorreu uma aula pública sobre a redução da maioridade penal. O evento contou com a presença de Maria Lucia Pinto Leal, Leonardo Ortegal, Coracy Coelho e do rapper GOG.<br>
<br>
O evento contou com diversos alunos e terminou por volta do meio dia. Todos os palestrantes se posicionaram contra a medida de redução da maioridade penal contida na PEC 171/93, recentemente aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.<br>
<br>
A doutora em política social e professora da UnB, Maria Lucia Pinto Leal abriu o debate chamando atenção para a questão do pouco tempo de existência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ela afirma que “Poucos anos depois que o ECA foi promulgado, Benedito Domingos lança a PEC da redução da maioridade penal”. A professora também abordou a questão racial e de classe dentro do contexto dos jovens infratores.<br>
<a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2015/04/uma-aula-sobre-maioridade-penal.html#more">Continue lendo »</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-44484206307634128672015-03-27T23:50:00.000-03:002015-04-01T12:38:07.406-03:00Medida legislativa pode legalizar prova ilícita<i>Por Aghata Gontijo e Juciele Fonseca</i>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
O Ministério Público Federal lançou há duas semanas o Pacote Anticorrupção, que visa aprimorar o combate à corrupção através de 10 medidas legislativas. O conjunto de medidas anunciado dois dias depois dos protestos de 15 de março, foi amplamente discutido e analisado em programas de análise política. Dentre as dez medidas que tramitam entre aumento de pena e criminalização de caixa 2 (acúmulo de recursos não declarados), cabe destacar a Medida Sete: ajuste nas nulidades penais, mas para entender o que isso significa, é preciso entender como a atual lei brasileira funciona.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.6666660308838px; line-height: 21.4666652679443px;">Princípios Jurídicos</span><br />
<br />
<span style="font-size: 18.6666660308838px; line-height: 21.4666652679443px;"> </span>A medida diz respeito ao que está explicito no artigo 5º da
Constituição Federal: “LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilícitos;”.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas já em outro momento nos deparamos com o princípio da
verdade real, que caracteriza a verdade como o componente mais importante para
o processo judicial. Cabe-nos a analise do direito brasileiro para constatar em
que tipo de situação cada um desses pontos se sobressairá sobre o outro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O artigo 5º da Constituição nos oferece um princípio
constitucional, o que não necessariamente implica em uma regra que não pode ser
quebrada. Como escreveu Amaral Júnior, professor de direito, em seu livro A
Boa-fé e o Controle das Cláusulas Contratuais Abusivas nas Relações de Consumo,
princípios permitem avaliação do caso, ou seja, são flexíveis e não
excludentes. Quanto às regras, essas embora admitam exceções, são mais rígidas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É importante diferenciar as provas ilícitas e as provas
ilegítimas. A primeira constitui as que são obtidas infringindo os princípios
de direito material, intimidade, liberdade e dignidade humana. As provas
ilegítimas são obtidas em violação a regra de direito processual. A primeira é
inadmissível e para a última vale o sistema de nulidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda sobre as especificações dos processos as provas
ilícitas encontram sua discussão embasada em outra peculiaridade: a
proporcionalidade. Nesse caso como diz Edilson Mougenot Bonfim em seu livro
Curso de Processo Penal a teoria da proporcionalidade “...funciona como método
hermenêutico para dizer qual deles e de que forma prevalece sobre o outro
princípio antagônico...”. Estabelece que devam ser observados os pormenores do
processo para que não se realize, por exemplo, uma condenação embasada em falta
de provas lícitas que provem a inocência do réu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
O mesmo artigo, no entanto é envolvido por inúmeras
polêmicas. Denominado ‘<i>Dos Direitos e Garantias
Fundamentais’ </i>o texto que fala sobre as provas obtidas de forma ilícita é
considerado por opositores à ideia da medida, parte integrante dos direitos e
garantias individuais, o que caracteriza a proposta sete do Pacote Anticorrupção
como inconstitucional.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Os direitos e garantias individuais estão postos no artigo
60 § 4º da Constituição Federal, onde se encontram as clausulas pétreas da
Carta Magna. Segundo texto do Senado clausula pétrea é: “Dispositivo
constitucional que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à
Constituição (PEC)”, logo o artigo 5º não poderia sofrer tais alterações.<o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Medida Sete<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
A medida propõe alteração do Art. 157, legalizando o aproveitamento da prova ilícita quando os benefícios decorrentes do aproveitamento forem maiores do que o potencial efeito preventivo da nulidade da prova. </div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
§ 3o Ressalvados os casos de tortura, de violência física, de ameaça, ou de violação da residência e interceptação de comunicações sem mandado ou ordem judicial, bem como outros de igual gravidade, poderá o juiz ou tribunal determinar o aproveitamento da prova ilícita, com base no princípio da proporcionalidade, quando os benefícios decorrentes do aproveitamento forem maiores do que o potencial efeito preventivo, da decretação da nulidade, sobre o comportamento futuro do Estado em investigações.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Não há nenhuma referência a essa medida nas seguintes matérias "Pacote anticorrupção tem só uma medida com efeito imediato", dA Folha de São Paulo, "Pacote anticorrupção prevê criminalização de caixa 2 e confisco de bens", da EBC, "Pacote anticorrupção agrada, mas especialistas cobram mais medidas de prevenção", da BBC. A matéria dO Estadão, "Pacote anticorrupção do MPF sugere punições a partidos políticos", cita a medida, porém não discorre sobre o conteúdo do item. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
A ausência de matérias na grande mídia sobre uma medida que
propõe o aproveitamento de provas obtidas de forma ilícita em um inquérito é
preocupante e quanto a isso nos cabe uma reflexão se imprensa está cumprindo um
dos seus papeis primordiais: informar sobre, tornar público algo. Se existe uma
probabilidade de aprovação na Câmara Legislativa de uma medida que a sociedade
civil desconhece, assim como as especificidades jurídicas que a mesma implica,
se torna necessário discutir se a imprensa está realmente informando ou apenas
elencando tópicos relevantes a grupos específicos.</div>
</div>
SOS Imprensahttp://www.blogger.com/profile/03436785994813294831noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-87376118652862615362015-03-24T21:36:00.000-03:002015-03-24T21:41:47.073-03:00"Podemos tirar, se achar melhor"<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>De Gabriel Shinohara</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A hashtag #podemostirarseacharmelhor subiu
meteoricamente nos trendings topics do Twitter brasileiro na noite dessa terça
(24). Ela faz referência a frase acidentalmente publicada em uma entrevista
produzida pelo jornalista britânico, Brian Winter (Reuters) na qual o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentava sobre os casos de corrupção na Petrobrás, atualmente investigados pela polícia federal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A frase estava logo depois do parágrafo (reproduzido
abaixo) que relatava o depoimento do ex-gerente de serviços da Petrobrás, Pedro
Barusco. O depoimento continha informações sobre a corrupção na estatal,
supostamente iniciada em 1997, época do primeiro mandato de FHC.</span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRvN3mCNhIf0emgq0eXeseetuLqAh2GxyuTu6Yky2HJHEE3y5_jgXz7FdCc-d9OEFfX4Ve_Eo3jmhn1Pg1Ujk8ys3L9JX7HZJfqiMZBoNZyI3X1RCIzE6qtPcn2G1vw9GezBeluQ/s1600/reproducao-da-materia-que-foi-ao-ar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRvN3mCNhIf0emgq0eXeseetuLqAh2GxyuTu6Yky2HJHEE3y5_jgXz7FdCc-d9OEFfX4Ve_Eo3jmhn1Pg1Ujk8ys3L9JX7HZJfqiMZBoNZyI3X1RCIzE6qtPcn2G1vw9GezBeluQ/s1600/reproducao-da-materia-que-foi-ao-ar.jpg" height="400" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução da matéria</td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<img src="file:///C:/Users/Gabriel/Pictures/reproducao-da-materia-que-foi-ao-ar.jpg" /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ao ser perguntada pela revista Carta Capital, a
agência Reuters lamentou o erro e explicou que a frase era uma pergunta dos
editores brasileiros para o jornalista autor do texto original, em inglês. Ao
perceber, a agência imediatamente retirou a matéria do ar e a corrigiu.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Poucos veículos de comunicação relataram o
acontecimento, apenas Carta Capital e Jornal do Brasil, além de blogs, reverberaram
a notícia. E de formas bem distintas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A Carta Capital se mostrou imparcial, apesar de sua
explícita visão política. Apurou o caso, procurou fontes e não deu seu parecer,
a manchete também não pende pra nenhum dos lados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKm_yDfY4BB_4DxWWeYalEz8ANPwOTz3a6l1mTBj-Axx1x_aW6nxo4VxvgwvKt8Wo35wEDH1rRvxSIErjDFozU399Dx_Fk_MmcOthBYm_yPojR2U6kCIrEq9UU9aFGJwxh3wIYWw/s1600/carta+capital.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKm_yDfY4BB_4DxWWeYalEz8ANPwOTz3a6l1mTBj-Axx1x_aW6nxo4VxvgwvKt8Wo35wEDH1rRvxSIErjDFozU399Dx_Fk_MmcOthBYm_yPojR2U6kCIrEq9UU9aFGJwxh3wIYWw/s1600/carta+capital.png" height="270" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Matéria no site: cartacapital.com.br</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Já o Jornal do Brasil se mostrou tendencioso na
manchete. Sem maiores provas e contra o que a fonte havia dito, realizou um
juízo de valor.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNllIPof-RWqp3ZuyIK9L1-edXwuW56y7JS5uSyi0ovKT0YS_KdiSJAYIPZ9k-iziCotWkgNVX35ucHCPebP2sE-agCdypg9roQGGFqcqLk66VsvMODomIYDxEVb8ulbVyp6mveg/s1600/jornal+do+brasil.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNllIPof-RWqp3ZuyIK9L1-edXwuW56y7JS5uSyi0ovKT0YS_KdiSJAYIPZ9k-iziCotWkgNVX35ucHCPebP2sE-agCdypg9roQGGFqcqLk66VsvMODomIYDxEVb8ulbVyp6mveg/s1600/jornal+do+brasil.png" height="260" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Matéria no site: jb.com.br</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar de precipitado, a opinião do Jornal do Brasil
tem alguma base. A frase não teria um motivo naquele contexto, pois o parágrafo
é obviamente importante para o entendimento do quadro geral da situação. Além
de que se tratando e um autor anglófono, não há porque se comunicar em
português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Se a acusação do Jornal do Brasil for provada, vimos
um sério desvio ético por parte dos editores brasileiros da Reuters. Precisar
que sua matéria seja “aprovada” pela fonte é violar a deontologia jornalística,
comprometendo a tão necessária confiança do público, pois acaba com a
imparcialidade e desrespeita a relação fonte-jornalista. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-66925549623316676312014-11-28T19:18:00.001-02:002015-03-29T17:13:57.174-03:00As boas mulheres da China (XINRAN, 2002)<div style="text-align: right;">
<i>Por Juciele Fonseca</i></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje falarei sobre o livro <b>As boas mulheres da China*</b>, escrito pela jornalista chinesa Xinran através de entrevistas, cartas e telefonemas que recebia das ouvintes do seu programa de rádio: <i>Palavras na brisa noturna</i>, que se propunha a discutir os problemas e questões cotidianas das mulheres chinesas. O livro é essencial para pessoas que estudam comunicação, gênero e mídia, pois a narrativa intersecciona estes temas e tem, como pano de fundo, as atividades jornalísticas da autora. A narrativa de Xinran esclarece diversos estereótipos construídos pela imprensa ocidental em suas narrativas sobre o poderio econômico, a modernidade e as contradições da China e permite conhecer uma perspectiva de uma pessoa que trabalhou em um órgão de comunicação em período de abertura lenta e gradual da Revolução Cultural. <br />
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A mídia chinesa funcionava desde 1949, como porta-voz do regime socialista. O programa de Xinran surgiu para fazer uma sondagem de recepção do programa sobre questões do cotidiano. O direcionamento do programa para questões relacionadas às mulheres ocorreu após a realização de estudos de recepção que apontaram o grande sucesso do programa, especialmente com o público feminino. Após quatro meses do programa na rádio, a jornalista recebe uma carta com a denúncia de uma jovem que está recebendo maus tratos em uma vila no interior e corre risco de vida. A jornalista visita a vila e começa a perceber que forças, como a do camponês, mantinha os mesmos poderes desde o período feudal até a atual China moderna, e ela começa a repensar o imaginário que tinha construído sobre suas conterrâneas.<br />
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
As mulheres chinesas entrevistadas por Xinran cresceram com o peso das tradições, décadas de totalitarismo político e repressão sexual, dificultando assim o acesso à intimidade da mulher chinesa. Os relatos no livro mostram a memória de mulheres que passaram por humilhação, abandono, estupros, casamentos forçados, desilusões amorosas, miséria, preconceito e violações. No obra, há relatos de mulheres que foram violentadas pela reeducação promovida pela Revolução Cultural, que tinha como objetivo reeducar membros do Partido mais alinhados com o Ocidente ou com a União Soviética. No livro também conhecemos histórias dolorosas, como a de um grupo de mulheres que fundaram um orfanato após perderem os filhos em um terremoto que destruiu a cidade de Sishuan.<br />
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Xinran mudou-se para Londres em 1997, lá, publicou o seu primeiro livro, em entrevista à Veja (<a href="http://veja.abril.com.br/220709/voces-nao-entendem-china-p-017.shtml" target="_blank">aqui</a>) é possível conhecer um pouco mais sobre a autora e suas novas obras literárias. </div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
* Publicado no Brasil pela Companhia das Letras</div>
<div>
<div>
Leia mais sobre imprensa chinesa e a relação entre Partido e imprensa internacional <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/presidente_chines_critica_imprensa_estrangeira" target="_blank">aqui</a>, <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed777_china_dificulta_renovacao_de_vistos_para_correspondentes_estrangeiros" target="_blank">aqui</a> e <a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed779_alguma_diferenca" target="_blank">aqui</a>. </div>
</div>
SOS Imprensahttp://www.blogger.com/profile/03436785994813294831noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-25603016373320110362014-11-23T22:10:00.002-02:002014-11-25T17:49:43.305-02:00Sobre paquera, petições e Idade Média<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: right;">
<i style="text-align: right;">Por Aghata Gontijo</i></div>
<div>
<i style="text-align: right;"><br /></i></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1-n0RASTYU3RAmv3HW3YRbat_6yqe65CeQk8VEHfUseH8XhKS1Lb_W00w-XxCvU5Fx24WMrU1EhsKXUEzkaAs3BKLlWCnxK2rf8Uf71Rkz1Lb04nJkkr2viP7eXyyWOgSmtRH/s1600/Blanc_wide-620x349.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1-n0RASTYU3RAmv3HW3YRbat_6yqe65CeQk8VEHfUseH8XhKS1Lb_W00w-XxCvU5Fx24WMrU1EhsKXUEzkaAs3BKLlWCnxK2rf8Uf71Rkz1Lb04nJkkr2viP7eXyyWOgSmtRH/s1600/Blanc_wide-620x349.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
Real Social Dynamics (RSD) é uma empresa norte-americana
especializada em serviços de encontros. A companhia não trabalha como uma rede
social ou outros sites onde as pessoas encontram parceiros. A Real Social Dynamics
oferece cursos de paquera, verdadeiras palestras para quem não consegue se dar
tão bem na área afetiva.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O que, no entanto, trouxe o negócio até às conversas
brasileiras foi a possível visita de um dos empregados dessa entidade.
Julien Blanc, 25 anos, palestrante e especialista na arte da conquista de
mulheres, viria ao Brasil em Janeiro para pregar seus ensinamentos no Rio de
Janeiro, Florianópolis e depois por mais 15 países. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O suíço radicado nos Estados Unidos se deparou com uma
situação não tão nova. A possível vinda de Julien levou 400 mil pessoas a
assinarem uma petição para que a sua entrada no país fosse barrada. O instrutor
tem movimento contra a suas técnicas também no Canadá, Reino Unido e Japão,
país que estrelou um dos vídeos mais divulgados entre as pessoas que repudiam
seu comportamento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Num dos vídeos, Julien dá um curso em São Francisco, onde
fala de sua passagem pelo Japão e da forma como “conquistava” as garotas por
lá. "Se você é um homem branco, você pode fazer o que quiser" ensina
Blanc. Ele ainda exibe imagens onde agarra e força a cabeça de mulheres em
direção ao seu pênis. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Blanc declarou ao canal de notícias norte-americano CNN, que
as imagens foram “uma horrível tentativa de humor que foi colocada fora de
contexto”, e continua dizendo sentir muito por toda a comoção e pessoas que se
sentiram ofendidas com o que ele define como ajudar os homens a “ganhar
confiança para socializar com mulheres e talvez ganhar uma relação”. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O Itamaraty divulgou no dia 13, quinta-feira, que as
embaixadas e consulados fora do Brasil podem negar o pedido de visto de Blanc,
mas informam que o mesmo ainda não foi feito. A decisão segue dividindo
opiniões. Há aqueles que enxergam apenas boa-vontade e imaturidade nas ações de
Julien; há aqueles que repugnam os métodos sexistas, machistas e violentos do
palestrante. O que prevalece, no entanto, são as 400 mil assinaturas e a
sensação de que talvez esses métodos de “paquera” já estejam ultrapassados para
o século XXI e quiçá para a Idade Média. <o:p></o:p></div>
Aghata Gontijohttp://www.blogger.com/profile/11924533462769015498noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-34540076103947815312014-11-13T00:00:00.002-02:002014-11-13T00:07:04.229-02:00O massacre que a grande mídia não quis ver<b>de Letícia Leal</b><br>
<b><br></b>
Foi pelas redes sociais que o Brasil veio a saber, de primeira mão, na manhã da última quarta-feira(05/11), que uma chacina ocorria pela mão da polícia em bairros como Terra Firme, Guamá e Cremação da cidade de Belém, no Pará. No Twitter, moradores dos bairros afetados declaravam clima de desespero e já anunciavam dez mortes que teriam ocorrido durante a madrugada do dia anterior.<br>
<br>
O motivo, segundo os próprios responsáveis, teria sido o assassinato do cabo Antonio Figueiredo, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar, morto fora de serviço. Eles chegaram a prenunciar o ato terrorista que estavam prestes a realizar na página da própria Rotam paraense no Facebook, além de ter sido compartilhado um áudio pedindo às pessoas nos bairros escolhidos que ficassem em suas casas, pois haveria uma “limpeza na área”.<br>
<a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2014/11/o-massacre-que-grande-midia-nao-quis-ver.html#more">Continue lendo »</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-55382234221568698542014-11-09T17:03:00.001-02:002014-11-09T17:04:14.473-02:00A segurança dos jornalistas<div class="western" style="margin-bottom: 0.18cm; margin-top: 0.18cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>de Gabriel Shinohara</b></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0.18cm; margin-top: 0.18cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0.18cm; margin-top: 0.18cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> No
dia 1 de Novembro aconteceram algumas manifestações em várias
cidades do Brasil contra o atual e próximo governo da presidente
Dilma Rousseff. O protesto em São Paulo, que reuniu cerca de 2.500
pessoas segundo a polícia militar, teve ares de discordância entre
os próprios participantes, haviam alguns que defendiam uma
intervenção militar e outros que apenas estavam mostrando sua
opinião contrária ao governo atual.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0.18cm; margin-top: 0.18cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Esse
protesto foi marcado, não pelo que os protestantes diziam, mas pelo
ataque sofrido por dois jornalistas. Gustavo Uribe, da Folha de São
Paulo e Ricardo Chapola, do Estado de São Paulo tiveram suas contas
nas mídias sociais divulgadas pelo blog Reaconaria em um post em que
tinham sua ética profissional posta em dúvida, além de informações
pessoais divulgadas. Após terem suas contas no Twitter e no Facebook
espalhadas, sofreram ataques pessoais nas redes.</span></span><br>
</div><a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2014/11/a-seguranca-dos-jornalistas.html#more">Continue lendo »</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-75141625614124158922014-11-05T22:03:00.001-02:002014-11-05T22:03:41.807-02:00Pseudo<b>de Martha Carvalho</b><br />
<br />
Três fotos<br />
Primeira página<br />
Vejo minha vida escrita pelas mentes dos outros<br />
O jornaleiro vomita quando me reconhece<br />
Praga pra lá e pra muitos<br />
- PARE!<br />
Fui longe demais.<br />
Ele aponta, a culpa é minha<br />
De novo.<br />
(Sendo que nunca foi)<br />
A rua me engole<br />
Me bate<br />
Me cospe<br />
Me mata<br />
- Isso é pelas crianças que você estuprou.<br />
Não fui eu.<br />
Mas já foi.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-51950983434675252842014-11-03T01:06:00.002-02:002014-11-03T01:10:15.610-02:00Manipulação de dados em pesquisas eleitorais da campanha do PSDB para o Planalto<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.2cm; margin-top: 0.2cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><b>de Eduardo Meirelles e Gabriel Shinohara</b></span></span></div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.2cm; margin-top: 0.2cm;">
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.4cm; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 0.4cm; margin-bottom: 0cm;">
<br></div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.2cm; margin-top: 0.2cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Tornou-se
notório que o instituto Veritá apresentou estatísticas erronias e
manipuladas, em contexto nacional, para favorecer o ex candidato à
Presidência da República, Aécio Neves (PSDB). O partido de Aécio
realizou uma pesquisa em Minas Gerais, onde supostamente o candidato
teria maior número de votos, pelo fato de já ter sido governador e
afirmar ter mais de 92% de aprovação. Dado não confirmado pelas
eleições do último dia 26.</span></span></div>
<div align="LEFT" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.2cm; margin-top: 0.2cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
partido apresentou ao eleitorado a informação de que o candidato
estaria com 14 pontos à frente da candidata Dilma Rousseff (PT), a
presidente estaria com 43% e Aécio com 57%. A manipulação e a
utilização erronia da estatística foi confirmada pelo próprio
dono do instituto Veritá, Adriano Silvoni e o estatistico
responsável pelo instituto, Leonard de Assis, que em entrevista,
afirmou que o PSDB não poderia utilizar os dados nesse contexto
nacional, ''não representa o Estado'', informou Assis.</span></span><br>
</div></div><a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2014/11/manipulacao-de-dados-em-pesquisas.html#more">Continue lendo »</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/15039335529252087047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7298705.post-1851162088753253712014-10-09T18:29:00.002-03:002014-10-09T19:27:58.820-03:00Ponderações sobre o segundo turno presidencial<b>de Aghata Gontijo e Gabriel Shinohara</b><br>
<br>
<div class="MsoNormal">
O horário político para presidentes já recomeçou e o segundo
turno é uma disputa acirrada entre um pouco mais do mesmo. Aécio e Dilma
colorem o mapa do Brasil nas cores azul e vermelha assim como os militantes
virtuais colorem as paginas das redes sociais com plaquinha de apoio abaixo de
suas fotos de perfil, uma manifestação direta, ligada a sua identidade. Compara-se
aos adesivos que enfeitam o peito dos eleitores nas zonas de votação, mas dessa
vez com o caráter virtual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br>
E por falar em manifestações o resultado do primeiro turno para a presidência
deixa pairar sobre as cabecinhas brasileiras o ‘e aí?’. O papel dos
manifestantes que abarrotaram as avenidas em julho de 2013 agora é justificar o
que aconteceu nas urnas ou tentar compreender o fenômeno. Dilma liderou a fila
indiana dos candidatos até aqui, seguida de pertinho por Aécio e de
não-tão-pertinho-assim por Marina. E entre escândalos de corrupção, acusações
com provas, acusações sem provas, aviões, Petrobrás e tudo mais o que se espera
nessa época, o famigerado: e aí?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br>
</div><a href="http://sosinterativo.blogspot.com/2014/10/ponderacoes-sobre-o-segundo-turno.html#more">Continue lendo »</a>SOS Imprensahttp://www.blogger.com/profile/03436785994813294831noreply@blogger.com0