28 de set. de 2011

SOS IMPRENSA: 15 anos de extensão universitária

A Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília comemorou recentemente os 15 anos de fundação de um de seus projetos de “ação continuada”, o SOS-Imprensa, como ficou conhecida a pesquisa “Formas de Apoio aos Usuários da Imprensa”, transformada em atividade de extensão universitária, neste momento reunindo 25 alunos-participantes, entre bolsistas e voluntários.
Desde o seu início, em 1996, o SOS-Imprensa ganhou este nome por constatar que a imprensa frequentemente está diante de três situações de apelo: a primeira, quando o cidadão precisa do socorro da imprensa, mas não sabe exatamente com chegar até a mesma ou não sabe como ela funciona; a segunda, quando o cidadão precisa se defender da imprensa, quando é vítima de erros, abusos e danos por ela causados; e a terceira, quando é a própria instituição imprensa que precisa de socorro, em casos de ameaças diretas ou indiretas ao jornalismo ou aos profissionais e organizações que o praticam.

23 de set. de 2011

A Serbian Film: a arte sem limites

Por Camila Curado

À arte cabe o papel de informar, denunciar e entreter. Ao Estado cabe a função de manter a ordem. Em que momento um pode interferir no outro? Essa questão não está esclarecida. O fato é que Um filme Sérvio – Terror sem limites trouxe o tema para debate, além de outras centenas de questionamentos. Qual atitude o governo deve tomar diante da arte sem pudor que ofende a integridade humana: censurar ou permitir?

A princípio, o filme foi um dos escolhidos para o RioFan – Festival Fantástico do Rio –, mas foi retirado pelo patrocinador, Caixa Econômica Federal, assim que souberam do conteúdo e após receberem ameaças de clientes. A exibição ficou por conta do cinema Odeon no Rio de Janeiro, no entanto a transmissão também foi vetada após o DEM entrar com ação contra a veiculação do filme. A Serbian Film tinha estreia nacional prevista para o dia 26 de agosto. Chegou a ser exibido em Porto Alegre e São Luís, mas foi proibido antes do lançamento nacional.

18 de set. de 2011

Um país em construção. Para quem?

Na última sexta, 16 de setembro, o Brasil comemorou uma data simbólica importante, os mil dias para o início da Copa do Mundo de 2014. No Distrito Federal um grande evento marcou a ocasião, com shows de artistas nacionais renomados no estacionamento do futuro Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha.

Entretanto, as perguntas que ficam são: quem custeia tudo isso? E mais, há mesmo motivos para se comemorar? Para a primeira pergunta, uma resposta simples: nós, os cidadãos brasileiros! Enquanto a presidente Dilma faz uma verdadeira ‘faxina’ em seu governo – em quase nove meses cinco ministros de Estado caíram acusados de corrupção – os governos locais esbanjam ao gastar a verba pública numa verdadeira política de pão e circo, como se fazia antigamente pelos imperadores na Roma antiga.

11 de set. de 2011

11 de setembro: a construção de mitos e ofuscamento de verdades


por Luana Luizy


Há dez anos a imagem de desmoronamento das torres gêmeas alardeava nossas casas e trazia ares apavorantes sobre o futuro.
A nova ordem mundial segregaria o mundo, como na guerra fria que houve a divisão entre comunistas e capitalistas, dessa vez seria entre ocidentais e orientais. Não seria por cortina de ferro, muro de Berlim, os novos muros além de simbólicos foram ideológicos e incitaram nada mais que o ódio racial entre povos e nações.
Por Martin Sutovec ( Eslováquia)
A imagem midiaticamente fabricada de terror e medo amedrontava todos os ingênuos servis do Estado, assim como a produção de um inimigo que todo ocidente deveria combater: o terrorismo.
O terrorismo foi ligado incontestavelmente ao mundo árabe, pessoas de fisionomia e sobrenomes árabes eram vítimas de perseguição, preconceito no ocidente, em prol unicamente da guerra contra o terrorismo.

Complexidade e ética

“A vida e o mundo não se cansam de mostrar que não cabem em uma pirâmide invertida”. A frase de Dimas Antônio Künsch suscita muitas questões. “Inútil arrochar o cinto do presente imediato, para tentar fazê-lo entrar, aos tapas e empurrões, na cela-forte do pensamento monocausal, determinista, e das técnicas e vícios que desse tipo de pensamento emergem e nele se sustentam”, continua o autor. O mundo é complexo, não existem explicações completamente objetivas, caminhos que não se bifurquem, nem garantias de aonde se dirigem.  Hoje em dia, no ritmo desenfreado em que a informação é produzida, veiculada e logo descartada, como conseguir fugir dos moldes gerados pelo imediatismo para assim poder aproximar o jornalismo do pensamento complexo?

9 de set. de 2011

DiscurSOS da Mídia (09/09/11)



6 de set. de 2011

Primavera Árabe

Desde meados de 2010, os países da África Setentrional são manchetes dos jornais do mundo todo. Primeiramente na Tunísia, depois no Egito, a onda de rebeliões contra os regimes pseudo-democráticos estendeu-se até as regiões do Oriente Médio.