por Luana Luizy
Há dez anos a imagem de desmoronamento das torres gêmeas alardeava nossas casas e trazia ares apavorantes sobre o futuro.
A nova ordem mundial segregaria o mundo, como na guerra fria que houve a divisão entre comunistas e capitalistas, dessa vez seria entre ocidentais e orientais. Não seria por cortina de ferro, muro de Berlim, os novos muros além de simbólicos foram ideológicos e incitaram nada mais que o ódio racial entre povos e nações.
Por Martin Sutovec ( Eslováquia) |
A imagem midiaticamente fabricada de terror e medo amedrontava todos os ingênuos servis do Estado, assim como a produção de um inimigo que todo ocidente deveria combater: o terrorismo.
O terrorismo foi ligado incontestavelmente ao mundo árabe, pessoas de fisionomia e sobrenomes árabes eram vítimas de perseguição, preconceito no ocidente, em prol unicamente da guerra contra o terrorismo.
Duas guerras foram criadas, as opiniões eram unânimes, “é preciso combater esse inimigo terrível chamado terrorismo”, evocava toda a grande mídia, deu no que deu, vãs invasões e derramamento de sangue no Afeganistão e Iraque.
Forjou-se um inimigo, Osama Bin Laden, personificação de todo terror e aquele que colocava em risco a paz no ocidente, Osama foi o maior terrorista inventado e o maior que ninguém jamais conheceu, criado midiaticamente também fora morto pela mídia.
O clima de histeria implantado pelo governo de George W. Bush com suportes da mídia, teve como objetivo principal desviar os olhos da população para o apoio dos reais planos da família Bush; essa que possuía relações comerciais com a família Bin Laden.
Por Carlos Latuff |
Há rumores de que Bush impediu o Congresso de realizar investigações sobre o 11 de setembro, e de que recebera um relatório da Agência Central de Inteligência (CIA), antes do ataque dizendo que Bin Laden tinha planos para atacar os EUA.
Antes de ser presidente dos EUA, Bush tinha uma petrolífera chamada Arbusto, cuja verba para perfuração de poços e exploração de fontes era proveniente de investidores da Arábia Saudita. Não é mote principal discutir aqui os interesses econômicos na fabricação de guerras, mas pontuar como há manipulação de instâncias de importância que acabam por desviar os olhos da população.
A guerra ao terror serviu para perpetrar a hegemonia estadunidense, fora alimentada pelos meios de comunicação. Como diria George Orwell em 1984, “a questão não é se a guerra é real ou não. A vitória não é possível. A guerra não é para ser ganha e sim eternizada, uma sociedade hierárquica só é possível nas bases da pobreza e ignorância (...) a guerra é a fúria dos governantes contra suas próprias ideologias”.
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