22 de jul. de 2011
17 de jul. de 2011
Mídia que faz e desfaz mitos
O desafio de ser sensacional sem o ismo
Fait Divers. Um jargão jornalístico francês com um importante significado para o campo da Comunicação, comumente associado à imprensa popular. O termo é usado para designar notícias diversas, “leves”, assuntos do cotidiano, geralmente com um toque de bizarro, do cômico, que despertam no leitor a curiosidade, o interesse, mas que não necessariamente têm muita relevância. Escândalos, catástrofes, casos de polícia, vida de celebridades e por aí vai. Esse recurso é eficaz em chamar atenção e entreter o público. É usual dos jornais populares que, para atingir a grande massa, que nem sempre acompanha a mídia tradicional e, para muitos, não é refinada culturalmente, adota esse modelo, com uma linguagem coloquial, de leitura rápida, e muitas imagens.
Pensar e fazer esse jornalismo para a maioria da população não é uma tarefa fácil. Essa perspectiva popular exige um constante balanço entre as forças que a rege. Nesse contexto, a linha entre fait divers e sensacionalismo tem se mostrado tênue. Na ânsia por seduzir e entreter, muitos jornais populares acabam pesando a mão e apresentando um produto de extremo mau gosto. Mas também podem ser interessantíssimos, principalmente em manchetes com sacadas oportunas e irônicas. Uma coisa é certa: são polêmicos. Questionamentos éticos e críticas estão sempre em voga quando se aborda o assunto na academia.
Independente de juízo de valor quanto aos diversos tipos de jornais populares que existem hoje no Brasil, uma coisa há de se reconhecer: o popularesco é de uma criatividade notória (tanto para o “bem” quanto para o “mal”). Separamos algumas capas de alguns dos mais famosos jornais populares do Brasil. Façam seus julgamentos... (veja em "mais informações" e clique nas imagens para ampliá-las)
15 de jul. de 2011
Jornalismo em tempos de imagem. Criatividade e responsabilidade
O século XXI consagra a imagem como protagonista. Aspectos sociais, econômicos e os mais diversos se adaptam ao uso desta técnica inventada ainda no pós-revolução industrial. O seu surgimento colocou-a como reprodutora da realidade, no entanto, ao tornar-se popular outros aspectos foram incorporados. E a noção estética e artísticas são um deles.
Hoje, no entanto, a imagem é técnica de vendas e atração para os produtos. E o jornal está neste rol. Nesta quarta-feira, dia 14/07. Dois jornais de grande circulação nacional utilizaram da criatividade aliada à imagem para anunciar o prêmio de um dos seus anunciantes.
8 de jul. de 2011
2011 é ano de Copa
6 de jul. de 2011
Jornalismo e Ética das fontes
Existe um Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, como há códigos de ética nacionais e mundiais para sinalizar o decoro nas mais variadas categorias profissionais e humanas, mas está passando da hora de existir também um Código de Ética da Fonte Jornalística, pois a informação é um bem público e não uma arma a serviço de interesses, paixões, melindres, sabotagens e todo tipo de maus usos de expedientes que ao longo de séculos a democracia inventou, como é o caso da fonte jornalística.
A matéria de Veja, intitulada “Madraçal no Planalto”, teria tido o destino natural de uma reportagem do gênero “jornalismo investigativo”, que é a de funcionar como um instrumento de utilidade pública e de ser um serviço ao público, se não tivesse chegado ao extremo de um estilo que nos últimos anos tem caracterizado esse periódico, que é a editorialização dos fatos ou mesmo o enviezamento dos mesmos ao ponto do delírio.
5 de jul. de 2011
A revista Veja e o mau jornalismo: agendar uma pauta e correr para confirmar*
Por Luiz Gonzaga Motta* em 04/07/2011