Na última quarta-feira (29/04/2009) o grupo de estudos do SOS Imprensa se reuniu para discutir o tema do nosso próximo programa: "Jornalismo barato e de qualidade?". A primeira questão que veio à tona seria de que tipo de jornalismo estamos falando. Dentro da vertente "jornalismo barato" precisamos definir se falávamos de um jornalismo sensacionalista, um jornalismo baseado no "diz-que-me-diz" ou um jornalismo direcionado às camadas mais baixas da sociedade devido ao seu preço acessível. Optamos pelo último em nossa calorosa discussão e fixamos nosso ponto de estudo no jornalismo impresso.
Tivemos dificuldade em escolher um critério para julgar se um jornal é de qualidade ou não. Acabamos optando pela definição de Bill Kovach e Tom Rosenstiel que dizem que um jornalismo de qualidade é aquele que transmite a informação para o povo de maneira que este possa se autogovernar.
O próximo passo foi discutir o público a que esse veículo é destinado. Concluímos que além do preço, o público também escolhe esses jornais pela praticidade e pela linguagem direcionada. Foi ainda posto em questão se tal direcionamento empobrece o jornal. Ainda discutimos se haveria algum preconceito com relação à formação do leitor ou à sua classe. Concluímos, por fim, que só o fato de haver um jornal destinado ao povo já é uma conquista.
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