O relatório "Um Mundo Muitas Vozes", conhecido como relatório MacBride, foi a tônica do painel principal do Encontro nacional de Direitos humanos. Batizado de nova ordem da informação e direitos humanos, os debatedores falaram da importância história do documento lançado em 1980 pela Unesco e lamentaram a restrição de sua circulação. O professor da Universidade de Brasília Murilo César Ramos apontou a importância do direito à comunicação.
O professor da Universidade das Nações Unidas, Marco Antônio Rodrigues Dias, destacou a utilização de novas tecnologias como forma de acesso a cultura. Ele alerta para a necessidade de não tratar comunicação e cultura como serviços e, como tais, situados no âmbito da Organização Mundial de Comércio.
A diretora do Intercom, Cecília Peruzzo, destacou a necessidade de reconhecer o direito de comunicação como direito humano, não só sob o aspecto de acesso da informação mas, também, reconhecer a condição de todos se tornarem produtores e difusores de conteúdo. O direito a comunicação, segundo Cecília, está ligado ao direito a cidadania.
O professor da Universidade de Brasília Luiz Gonzaga Motta criticou duramente o posicionamento dos agentes públicos brasileiros que acabam cedendo às pressões das empresas de comunicação.
Reportagem: Marcelo Arruda
Edição: Luciana Lima
0 interações:
Postar um comentário